Cidadeverde.com

Palmeiras vence o Fluminense no Rio; Botafogo vence o Coritibae entra no G6

Imprimir

O Palmeiras venceu o Fluminense por 1 a 0 neste domingo (24), no Maracanã, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, com gol do contestado lateral esquerdo Egídio.

Egídio marcou um golaço para o Palmeiras (Foto: Cesar Greco/SEP)

Com a vitória, a equipe paulista chega aos mesmos 43 pontos do terceiro colocado Grêmio -o time gaúcho joga às 19h contra o Bahia, em Salvador-, um a menos do que o vice-líder Santos.

A diferença para o líder Corinthians também diminuiu um pouco. Com o empate de 1 a 1 do arquirrival contra o São Paulo, a distância entre os dois clubes caiu para 11 pontos.

O técnico Cuca mais uma vez preferiu escalar um time com três atacantes. Com isso, o meia venezuelano Guerra ficou outra vez no banco. Willian, artilheiro do time no ano com 15 gols (cinco no Brasileiro), voltou ao time titular após ter cumprido suspensão contra o Coritiba, na rodada anterior.

Jogando aberto, com Deyverson centralizado e Dudu na outra ponta, o atacante se movimentou bem, dando trabalho para a defesa fluminense. Em uma de suas escapadas, sofreu falta do lateral direito Lucas.

O árbitro Anderson Daronco puniu o defensor com cartão amarelo, logo aos 8 min. Dez minutos depois, o atacante palmeirense foi parado com outra falta violenta. O amarelo desta vez foi para o zagueiro Nogueira.

O Palmeiras começou o primeiro tempo com a marcação adiantada, diminuindo os espaços da saída de bola do Fluminense. Quando tinha a posse dela, trocava passes no campo adversário e chegava com perigo ao ataque.

E assim, a equipe alviverde quase abriu o placar aos 23 min, quando Dudu recebeu na frente dos zagueiros adversários, mas tropeçou sozinho antes de finalizar. Pouco depois, o camisa 7 do Palmeiras sofreu pênalti, não marcado pela pela arbitragem.

O gol palmeirense saiu, talvez, de quem a torcida ultimamente menos espera algo positivo. Depois de boa jogada do ataque palmeirense, a bola sobrou para Egídio, que a ajeitou e chutou no ângulo do goleiro Júlio César, aos 41 min. O atleta é apontado como um dos principais responsáveis pela eliminação do clube na Libertadores.

O Fluminense pouco conseguiu assustar na primeira etapa. Destaque para a atuação do zagueiro Edu Dracena, que ganhou praticamente todas as jogadas contra os atacantes adversários. No entanto, o atleta recebeu o terceiro amarelo e está fora da próxima partida, sábado (30) no Allianz Parque, às 19h, contra o Santos.

Outro ponto positivo do Palmeiras no jogo foi a atuação da dupla de volantes campeã em 2016, Moisés e Tchê Tchê. Com os dois, o time tem cadência na medida certa, sem perder velocidade na saída de bola, quando assim é necessário.

No segundo tempo, o Fluminense melhorou e se mandou para o ataque. Mas abriu muitos espaços para a equipe de Cuca, escalada para se aproveitar disso com a velocidade de seus atacantes.

Para segurar o ímpeto do adversário, o técnico palmeirense tirou o apagado Jean para colocar o marcador Thiago Santos. No comando de ataque saiu o centroavante Deyverson para a entrada do veloz Róger Guedes, deixando clara a intenção de que ia jogar no contra-ataque.

Com o triunfo, o segundo consecutivo, o Palmeiras segue firme no objetivo estabelecido por Cuca para ainda sonhar com o título: uma sequência de seis vitórias.

Agora, a equipe joga em São Paulo contra Santos e Bahia, contra o Atlético-GO (fora), contra a Ponte Preta (em casa) e, depois, contra o Grêmio (fora).

Botafogo busca duas vezes, vence o Coritiba, entra no G6 e lidera o returno do Campeonato Brasileiro

Muitas emoções no Couto Pereira. Na tarde deste domingo, o Botafogo entrou em campo de ressaca pela eliminação na Copa Libertadores, lamentou o gol sofrido, mas buscou a vitória duas vezes. Sarada a ferida pela queda continental, o Alvinegro embalou a quarta vitória seguida no Campeonato Brasileiro, do qual é líder do returno e entrou no G6.

Tiago Real cabeceou à esquerda de Gatito, aos 15. Dois minutos depois, Roger perdeu chance clara quando Arnaldo roubou a bola no campo de defesa e o Glorioso arrancou com quatro jogadores contra apenas um zagueiro. O centroavante recebeu o passe, mas escorregou. O chute, assim, foi para fora. Incrível!

A partir dali, o jogo teve 15 minutos sonolentos, até que Rodrigo Lindoso colocou o braço direito na direção da bola, ou pelo menos foi como entendeu o árbitro. Carleto foi para a bola, bateu no canto direito do goleiro, como sempre faz. Porém, o goleiro da vez era Gatito Fernández, que chegou à oitava defesa em 13 cobranças contra ele em 2017.

Contudo, mal deu tempo de a torcida celebrar. Aos 36, o mesmo Carleto cobrou falta e Werley provocou o segundo gol de cabeça sofrido pelo Botafogo em cinco dias. Era o preço cobrado pela pouca criatividade. Nos acréscimos, Roger chegou a cabecear para o gol e o goleiro Wilson fez grande defesa.

No segundo tempo, o Alvinegro foi ao ataque com Marcos Vinícius no lugar de Matheus Fernandes. João Paulo não conseguiu dar direção ao cabeceio, aos quatro. Porém, aos 11, a mesma baliza que fez o Glorioso sofrer no primeiro tempo, veria o gol do time carioca. Victor Luís cobrou falta da direita e, também de cabeça, Roger empatou.

Comemoração contida, que se repetiu quatro minutos depois. Guilherme entrou em campo aos 18, e aos 19 recebeu cruzamento rasteiro de Bruno Silva para virar o placar.

E mesmo na frente do placar e com a pressão da zona de rebaixamento atormentando o Coritiba, o Botafogo era quem continuava atacando. Bruno Silva, após cruzamento de Guilherme, e Carli, de cabeça, fizeram Wilson trabalhar.

Mas o Coritiba foi buscar. Rondou a área de Gatito em cobranças de falta. Na primeira, o paraguaio pegou. Na segunda, nada pôde fazer. Carleto venceu o duelo, desta vez. Mas a celebração coxa-branca durou pouco. João Paulo recebeu na área e, sozinho, decretou a vitória. Fim da ressaca. Liderança do returno do Brasileirão.


Fonte: Yahoo

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais