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Convenção extraordinária do PMDB é "gasto desnecessário", diz João Mádison

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Fotos: Pablo Cavalcante/Rádio Cidade Verde

O deputado estadual João Mádison (PMDB) avaliou como desgaste desnecessário a realização de uma convenção extraordinária do partido para decidir se a sigla lancará candidatura própria ou apoiará a reeleição do governador Wellingotn Dias (PT) em 2018. 

A solicitação de convenção foi feita pelo ex-ministro João Henrique Sousa, que lançou seu nome como pré-candidato a governador. Em entrevista à Rádio Cidade Verde nesta segunda-feira (25), João Mádison demonstrou ser contrário ao pedido e defendeu que a convenção só seja realizada entre junho e julho de 2018. 

"Acho que é um gasto desnecessário Uma convenção demanda tempo e demanda despesa", alertou Mádison, em entrevista no Cidade Verde Notícias. 

O ofício de João Henrique ainda precisa ser lido em reunião da executiva do PMDB, o que poderia ter ocorrido hoje, mas o encontro não aconteceu porque nem todos os membros foram avisados. A discussão deve ocorrer somente na próxima semana. 

João Mádison declarou que a candidatura do ex-ministro não se viabilizou. "Nós não nos preparamos para ter uma candidatura que empolgasse a população a governador do Estado. Eu tenho grande respeito pelo ministro João Henrique, mas ele não empolgou. E até o momento ele não conseguiu um dígito. Isso, para uma candidatura, é muito difícil dela prosperar dentro do partido". 

O deputado estadual reafirmou o apoio à reeleição de Wellington Dias, tendo o presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho, como vice. 

"Nós temos uma posição que foi tomada lá atrás, os seis deputados estaduais e um deputado federal. Se nós perdermos essa convenção dessa maneira eu vou dizer que nós somos muito fracos mesmo dentro do PMDB", completou. 

Ouça a entrevista na íntegra:

 

Fábio Lima
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