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Bonfim Filho faz desabafo: "No PI o crime compensa"

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O presidente da Comissão Organizadora do Crime Organizado(Cico), delegado Bonfim Filho, fez um desabafo nesta terça-feira(14), após a libertação pela Justiça dos sete presos envolvidos no assalto do Banco do Brasil de Esperantina, ocorrido no início do ano. O delegado criticou a soltura dos acusados e lamentou os gastos feitos pela Polícia Civil durante os três meses de investigação do crime.
 

O presidente da Cico lamentou a soltura do bando

Segundo Bonfim Filho, a Cico teve altos custos com investigações, viagens e diárias. O bando causou um prejuízo de R$ 600 mil reais e em menos de um ano já foi colocado em liberdade.
 
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“No Piauí, o crime compensa e esse caso é um bom exemplo. É um desestímulo, mas vamos continuar com a nossa obrigação”, desabafou o delegado, que ainda informou que um dos membros da quadrilha, José Roberto, deixou o emprego fixo numa empresa de refrigeração para se dedicar ao crime.

A quadrilha, composta por Jacira Gomes, Rogério Américo, Erisvan Gomes, Frederico, José Roberto, Edílson Santos e Rodrigo Gomes, conseguiu com o lucro do assalto comprar carros, imóveis e contratar advogados de renome na capital.

O titular da Cico garantiu que mesmo com a libertação dos assaltantes, caso eles venham a praticar novos crimes serão novamente presos.  “Eles não foram a julgamento ainda e foram soltos. Se voltarem a atuar no Piauí serão presos novamente. As leis beneficiam os bandidos mais do que endurecem as regras”, afirmou Bonfim Filho, que ainda criticou a decisão do Supremo em restringir o uso de algemas durante prisões.

Yala Sena e Záira Amorim
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