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Governo faz força-tarefa para ajudar as famílias desabrigadas após incêndio

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Uma força-tarefa está sendo realizada para ajudar as mais de 200 famílias desabrigadas, vítimas de um incêndio que ocorreu na tarde de ontem (15) no acampamento 8 de Março, na zona Rural de Teresina.  Na manhã desta segunda-feira (16), representantes da Secretaria da Administração, da Assistência Social, da Defesa Civil, da Saúde e a Superintendência do Desenvolvimento Rural estiveram no local e conversaram com as famílias. 

O secretário da Defesa Civil, Hélio Isaias, comentou que, neste primeiro momento, cada secretaria está realizando um levantamento para poder ajudar as famílias. "Chegamos aqui e o cenário é de destruição. Uma grande perda para as famílias, alem de material, a perda humana. Temos que buscar acomodação dessas famílias, ver a questão da reconstrução dos barracos, eliminar possíveis focos de incêndio. Avaliar os danos e as consequências", disse o secretário. 

Já o secretário de Administração, Franzé Silva, ao visitar o local, declarou que o governador Wellington Dias (PT) acionou as ações do Governo Estadual  para dar uma assistência especial para a população do acampamento, que fica ao lado do assentamento 17 de Abril, próximo da BR 316.  

"Estamos nesta ação conjunta para tentar ameninar o sofrimento dessas famílias diante dessa tragédia", ressaltou Franzé.

Também presente no local, o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, falou ao Cidadeverde.com que os órgãos irão fazer um plano de intervenção emergencial para preservar a saúde das pessoas, bem como a atividades profissional das mesmas, pois muitas viviam da agricultura e venda de animais.  

O superintendente executivo da SDR, Aldalberto Pereira, acrescentou que a verificação in loco ajuda a traçar um plano para atender cada família focando no apoio imediato.  

"Estamos aqui a verificando a real situação e de como cada secretaria poderá dar esse apoio às famílias. É preciso ver a questão da terra aqui, se há conflitos para saber como proceder com relação ao terreno, soube que esse conflito dura tempo.  E agora com essa tragédia não podemos mais esperar, não podemos esperar outra tragédia. Precisamos ser mais ágil com os órgãos federais, no caso o Incra. Temos que exigir uma solução para que essas famílias tenham onde morar e trabalhar", desabafou o superitendente. 

Em respota o Incra informou que desde ontem acompanha o caso. O superintendente do Incra, Howzembergson Brito, disse que eles já estivemra no local a Ouvidoria Agrária. "Visitamos as famílias que foram vítimas desta lamentável tragédia e acionamos órgãos como a defesa civil estadual. Internamente, estamos iniciando uma campanha de arrecadação de alimentos e roupas, ao mesmo tempo em que estamos solicitando recursos em Brasília para atendimento às famíliaa", destacou.

 


Família da Dona Marinete Pereira perdeu todo com o incêndio (Foto: Wilson Filho)

Assistência

O tenente Sebastião Domingos, agente da Defesa Civil do Piauí, informou que já foi dado o início do cadastramento das  famílias para que sejam atendidas assistencialmente. Ele informou que das 236 casas de taipa do  acampamento, 219 foram atingidas pelo fogo. Algumas famílias estão abrigadas em um galpão no próprio acampamento e nas casas que não foram atingidas pelo fogo. 

O comandante do Corpo de Bombeiros, Carlos Federico, também visitou o local com uma equipe. Ele lamentou a morte da criança. "Sempre é muito dolorido tratar sobre isso, a perda de uma criança. Nossas guarnições só souberam da gravidade do incidente quando chegaram aqui. Eles conseguiram fazer o controle das chamas em algumas casas, mas foi uma cenário muito difícil e complicado. Vamos junto com os outros órgãos prestar apoio as famílias".

Criança 

Em uma das casas, uma menina de 2 anos, identificada como Eloá Vitória. Inicialmente, a informação era de ela estava dormindo sozinha em casa enquanto a mãe tinha saído para buscar água. O morador Julierte Ricardy disse ao Cidadeverde.com que tentou socorrer a criança, mas não conseguiu. Ele contou que a mãe ao retornar pra casa e ver o fogo tirou os três filhos, retornou a casa para buscar uns documentos, mas não percebeu que a filha a tinha seguido. Quando chegou ao local onde deixou os outros filhos percebeu que Eloá não estava. "Eu tentei salvar ela, eu sou pai também de criança, é uma tristeza muito grande, mas as chamas ficaram fortes e não consegui entrar na casa", disse o morador. 

 

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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