“Identificar e cumprir a súmula. Se alguém se sentir injustiçado, levará a sua inconformação ao procurador-geral ou ao Supremo Tribunal Federal”, declarou Garibaldi Alves.
O procurador-geral da república, Antônio Fernando de Souza, confirmou que está analisando a decisão da mesa diretora do Senado. A mesa abriu uma brecha para a permanência de parente nomeado antes de o senador assumir o mandato. O procurador-geral poderá levar o assunto novamente para o Supremo Tribunal Federal.
“Se, entre as interpretações dadas, algumas delas destoar daquilo que o Supremo havia deliberado, o procedimento mais adequado é o ajuizamento de uma reclamação para que o Supremo Tribunal decida se a deliberação do Senado destoa do seu entendimento”, afirmou Antônio Fernando de Souza.
Na Câmara, foi demitido o filho do deputado Wellington Roberto (PRPB). O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, repetiu que não cabe a ele investigar se os colegas estão cumprindo a decisão do STF. “Nós não trabalhamos com a idéia de sermos os bedéis. Eles são deputados eleitos e respondem pelos seus atos”, afirma o deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo.