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Após convocação, Federação diz "eu já sabia" e busca patrocínio

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Foto: Fábio Lima/Cidadeverde.com


No maior estilo "eu já sabia", o presidente da Federação Piauiense de Judô, Danys Queiroz, recebeu com naturalidade a convocação dos judocas Aline Coutinho (até 52kg) e Fabiéldo Torres (até 73kg) para a seletiva do Projeto Londres 2012, que começará a definir o grupo brasileiro para o Mundial de 2009, na Holanda, e a próxima edição dos Jogos Olímpicos. A luta agora é para garantir as passagens dos atletas que disputam o torneio em Vitória/ES, nos dias 1º e 2 de novembro.

Nenhum dos dois convocados possuem Bolsa-Atleta, seja Estadual ou Federal, e o mesmo ocorre com Hayssa Ewellin (até 70kg), que já tinha sua convocação garantida depois de vencer o Campeonato Brasileiro Sênior em Teresina, no fim de semana passado. "Eu já estava atentando para essa possibilidade. Agora, nós estamos falando de um projeto olímpico", alertou o dirigente ao Cidadeverde.com, sobre a importância da convocação recorde de piauienses. Além dos três listados, o Piauí já conta com Sarah Menezes (até 48kg) na final da seletiva, superando 2006.

A expectativa é que o Estado também bata recorde em integrantes na seleção. O Piauí já teve Sarah e Aline na reserva da seleção, e a aposta dos técnicos é de que as duas possam agora figurar como titulares em suas categorias. Pela lista de adversárias, Hayssa Ewellin também tem boas possibilidades. Também pelo mesmo motivo, Fabiéldo novamente surge como azarão, da mesma forma quando conquistou a prata no Brasileiro Sênior deste ano, a primeira piauiense na história do torneio masculino.

Danys disse que a CBJ percebeu o esforço de Aline e principalmente sua luta contra Andressa Fernandes/SP, que a derrotou no desempate dos árbitros e eliminou a piauiense da disputa por medalha. "Todo judoca é visto", lembrou o dirigente, citando a presença do coordenador técnico Ney Wilson no Campeonato Brasileiro, e enaltecendo os resultados de 2008. "Isso demonstra que o Estado está bem e vem crescendo no Sênior. Por isso lutamos para fazer o Brasileiro aqui. É preciso trabalhar em apoio e estrutura para eles", concluiu o presidente da FPIJ.

Fábio Lima
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