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São Paulo fica longe de acordo com Kaká, que pode virar dirigente

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A chance de Kaká virar reforço do São Paulo em 2018 ficou bem pequena depois dos primeiros contatos entre o clube e o staff do jogador. Sob a alegação de que precisa reduzir os custos com o futebol em pelo menos 20%, o Tricolor afirma não ser capaz de pagar um salário compatível com o valor que Kaká merece por seu currículo.

E o dinheiro que o São Paulo tem será usado para tentar manter Jucilei e Hernanes, emprestados por clubes chineses até dezembro e julho, respectivamente.

Além do aspecto financeiro, há outro ponto que pesa contra a volta do craque ao Morumbi: sua capacidade física. Desde que acertou com o Orlando City, em 2015, Kaká tem média de 26 partidas por temporada nos Estados Unidos. O Tricolor, mesmo sem ter ido longe nas competições, terminará 2017 com 62 jogos.

Após anunciar sua saída da Major League Soccer, em outubro, Kaká deixou claro que pretendia se aposentar depois de atuar pelo Tricolor por um ano. Diante do desacerto com o presidente Leco, o melhor jogador do mundo de 2007 tem confidenciado a amigos que deve pendurar as chuteiras nas próximas semanas.

E Kaká já tem até uma proposta para o pós-carreira. O Milan quer utilizá-lo como uma espécie de dirigente, como já fez com outro brasileiro: Leonardo. Kaká estará na tarde desta quinta-feira em Milão para assistir a um jogo do time contra o Austria Viena, pela Liga Europa.

Aos 35 anos, Kaká já passou pelo Tricolor como atleta em duas oportunidades – ele foi revelado no clube e ficou até 2003, voltando em 2014, por empréstimo.

Entre aqueles que são contrários à volta do craque ao Morumbi, existe a convicção de que o São Paulo repetiria os erros que cometeu quando atendeu a vontade da torcida, como nos casos das contratações de Lugano, Rogério Ceni e Maicon.


Fonte: Yahoo

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