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Julgamento de "candidatura fantasma" é adiado no TRE

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Foi adiado nesta segunda-feira (4) pela terceira vez o julgamento do caso de suposta candidatura fantasma no município de Dom Expedito Lopes, no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. O novo julgamento está marcado para o próximo dia 11.

O desembargador Edvaldo Moura, membro de direito da Corte, se julgou impedido de votar a matéria por ser parente de uma das partes. Edvaldo se considera “não isento” para julgar o caso. 

A denúncia diz que a candidata vereadora Anália Araújo Gomes, esposa do vice-prefeito eleito, Écio Flávio Gomes, não teria feito campanha, tendo obtido apenas três votos. Além disso, apontou ainda que os dois teriam feito campanha para outro candidato a vereador. 

“Eu sou parente de um dos que concorrem e sou irmão de uma vereadora que é adversária do atual prefeito e sou irmã de outra pessoa que é do lado do prefeito. Como é que eu julgo um processo desse? Eu não tenho isenção para julgar”, esclareceu após a sessão plenária de hoje do TRE. 

Edvaldo Moura esclareceu que nesse caso, o membro substituto do TRE, que é o desembargador Paes Landim, é convocado para votar no lugar dele. “Paes Landim já havia sido convocado e não pôde comparecer porque hoje a gente tem sessão no TRE e também tem do Tribunal de Justiça, onde ele atua”.

O processo, que foi julgado no final de agosto na 62ª Zona Eleitoral, afirma que candidatura da vereadora teria existido com o objetivo de preencher a cota de participação feminina em uma coligação. Na época, o juiz José Airton de Sousa decidiu que o pedido era improcedente por não ser possível concluir que a candidatura de Anália Gomes seria fraudulenta. Então, os opositores recorreram da decisão no TRE-PI.


Lyza Freitas
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