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Samuel Alvís e Déborah Radassi apresentam hoje "A Rosa e o Eólico" na Casa da Cultura

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Abrindo a temporada de apresentações na Casa da Cultura de Teresina, Samuel Alvís e Déborah Radassi fazem dobradinha de dança nesta sexta-feira (26), à partir das 19h, com entrada a R$ 20 (inteira) e R$ 10 ( meia). O público terá a oportunidade de assistir, dois trabalhos autorais, de artistas da dança com mais de 15 anos de experiência.

Com uma dança criada pela força de uma mulher que se movimenta artisticamente há mais de 16 anos, a bailarina e professora de dança Déborah Radassi realiza um trabalho baseado em suas experiências, referente a insistência de fazer coisas que exista limitações. O que movimenta quando se está limitado? O sentimento, o pensamento, a pulsação e a energia vão além do que o corpo mostra ser capaz.  Em cena ela revive suas frustrações.
 
A pesquisa surgiu como intervenção urbana através de um vídeo dança em uma das pontes mais trafegadas em Teresina, capital do Piauí. A ponte Juscelino Kubitschek foi o local onde a artista escolheu para tentar equilibrar suas inquietações. Caminhando em um espaço bastante limitado, entre a passarela de pedestres e a pista de carros, ela pôde buscar a coragem que tanto lhe faltou.
 
A rosa sai das ruas e se instala em espaços alternativos, com limites para ela e sem limites de percepção para o espectador. Na cena ver-se o seu conflito para abrigar-se num espaço se quer, buscando superar todas as condições que os movimentos e desejos a impõem. Ela brinca com os sentimentos camuflados do espectador e presenteia as sensações insuportáveis do seu dia a dia. Vive e revive em sua eterna prisão limitando o refúgio e o corpo viciado a tudo que é inconstante.

A rosa fala sem palavras atraves de um corpo que não se rende ao medo e outras sensações. Transforma o silencio da dor em um grito altíssono.

O corpo atiça as possibilidades de criação sobre a singularidade de um segmento corporal forte e brusco. A pesquisa desse trabalho submete a interferência de fatos externos que se estabiliza no corpo e reverbera internamente.


 
 
Ficha Técnica:
 
Concepção e Perfomance: Déborah Radassi
Direção: Samuel Alvis
Produção: Déborah Radassi
Figurino: Adriano Abreu
Sonoplastia: Samuel Alvis
Iluminação: Pablo Gomes
Duração: 40 min
Classificação: 14 anos

Eólico surgiu como vento.

Um projeto de criação independente e de resistência, por um fazer dança em Teresina que relaciona a tentativa como sinônimo de não desistência.

“muito menos fazer, muito mais tentar” as inquietações surgem vento, do ar, da sua relação com a vida e necessidade. Fazer vento seria resistir no corpo para sobreviver e continuar. Eólico assim como vento, muda, acelera,  abranda e se desdobra friccionando  esse lugar de insistência e de resistência  e questiona as perspectivas do que, e no que se configura a obra.

Samuel Alvís é bailarino, coreografo e profissional de educação fisica,atua no cenario artistico da dança de Teresina há quase 20 anos e começou seu estudos em dança num grupo de dança e teatro, e ja participou de outras cias. dentre elas algumas fora do Piauí, tambem ja participou de varios festivais nacionais e internacionais, sendo premiado em alguns deles, atualmente integra o Balé da cidade de Teresina, Sóhomens cia de dança , corpo docente da Escola Estadual de Dança Lenir Argento e um trabalho independente de criaçoes com o artista Ireno Gomes.


Da Redação
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