O presidente do PSD no Piauí, o deputado federal Júlio Cesar (PSD), declarou que aguarda o posicionamento do deputado estadual Dr. Pessoa sobre sua candidatura ao governo do Estado. Atualmente, o PSD faz parte da base aliada ao governo Wellington Dias (PT), que busca a reeleição. De acordo com Júlio Cesar, o próprio Dr.Pessoa disse que irá se pronunciar até o dia 15 de fevereiro.
Ontem (29), Dr. Pessoa chegou a declarar que poderá disputar as eleições majoritárias por uma “via independente”. Júlio Cesar disse que já conversou com Dr. Pessoa sobre as vagas para deputado estadual e deputado federal.
“Talvez o nosso partido, de todos que se ofereceram a ele, é a melhor estrutura e tempo de televisão, e que é um dos grandes partidos do Brasil; os outros são partidos pequenos, que na eleição seguinte terão dificuldades pelas clausulas de barreira. Nós já discutimos essas duas alternativas (deputado estadual e deputado federal), a de majoritária ainda não. A de majoritária ele tem um compromisso inclusive comigo de Lula sendo candidato ele nos apoia”, disse o presidente regional do PSD.
“Eu converso muito com Dr. Pessoa, é uma pessoa extraordinária e um expoente do nosso partido, também na questão de votos e sua avaliação aqui em Teresina é extraordinário. É um nome que se elege muito bem. Ele tem um compromisso com o nosso partido e ele deu até um prazo, 15 de fevereiro, para decidir se realmente vai participar da chapa, como candidato a deputado federal, e essa condição entorno da candidatura de governador é de avaliação do próprio Dr. Pessoa”, acrescentou Júlio Cesar.
Sobre as vagas, Júlio Cesar comentou que a base do possui cinco grandes partidos (PT, MDB, Progressistas, PSD e PTB). O PT possui Wellington Dias para governador, restando quatro vagas e pela divisão o PSD deverá ficar com uma. No caso, ele poderá ser indicado para a vaga no Senado.
Dívidas dos Estados e ICMS
O parlamentar também falou sobre seu projeto envolvendo os royalties em que a cobrança do ICMS será realizada na origem “porque energia e telecomunicações, por exemplo, pela Constituição de 88 é cobrada no consumo, lá no destino, e no caso da energia eólica o nosso projeto é para cobrar aqui. As vantagens é que o ICMS fica aqui (no Piauí)”. Ele contou ainda que o critério do ICMS vai aumentar pelo valor adicionado da energia eólica e, consequentemente, aumentar para todos os municípios do Estado do Piauí ou aqueles que tenham energia eólica ou solar.
“Agora nós vamos intensificar as articulações para dar andamento a nossa PEC, que já privilegia 15 dos 27 estados brasileiros. Vamos conseguir aprovar”, contou o deputado.
O deputado federal durante entrevista também falou que 90% das dívidas dos estados brasileiros é do Sul e Sudeste. No Nordeste só tem um estado crítico, que é Alagoas e teve privilégios no passado.
Confira a entrevista na integra no aplicativo CVPlay e no vídeo acima.
Carlienne Carpaso
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