O secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu, informou que, até o momento, não há provas que relacionem os dois roubos a carros-fortes na BR-343, que ocorreram ontem (19) no Piauí.
Fábio Abreu ressaltou que apesar dos roubos terem ocorrido no mesmo dia, na mesma rodovia federal e com abordagens semelhantes, não há evidências o suficiente para afirmar que foram orquestrados pela mesma quadrilha. Equipes do Bope e do Greco estão em campo.
Na ocorrência entre Campo Maior e Altos, na BR-343, no Km 392, os assaltantes não conseguiram levar o dinheiro, pois um dispositivo instalado no veículo foi acionado com a explosão e destruiu todo o dinheiro.
Neste caso, o veículo ficou em chamas. O fogo seria consequência de um dispositivo de segurança que queimou o dinheiro. Nesta ação, um vigilante ficou ferido. A quantia não foi revelada.
“No carro-forte da empresa de Campo Maior existe um sistema em que se é lançado uma espuma nas cédulas e elas são destruídas, molhadas, não servem mais para nada. Eles (assaltantes) pensaram que os seguranças tivessem acionado o sistema, e daí deram uma rajada em direção ao mato e atingiu um dos vigilantes, mas o primeiro disparo foi frontal que pegou de raspão na cabeça do motorista”, disse o secretário.
Já o outro roubo a carro-forte ocorreu às 16h43 de segunda-feira (19) no Km 430 da BR-343, no município de Lagoinha. O carro-forte da empresa Cet-Seg foi abordado ainda em movimento por bandidos com forte armamento e forçado a parar. Os suspeitos explodiram o cofre e levaram o dinheiro. Um vigilante baleado na perna foi socorrido por populares. O outro, em um vídeo amador, aparece com um sangramento no braço.
“Eu acredito muito que essa ocorrência, principalmente a da Estaca Zero, será desvendada mais rapidamente, até em função da ocorrência em Campo Maior, que nós também temos equipes com o mesmo empenho para que a gente possa prender. Até mesmo para fazer ou não uma relação entre as ocorrências, e se faz parte da mesma quadrilha”, disse o secretário.
Os policiais localizaram um acampamento usando por alguns dos assaltantes no povoado Estaca Zero.
(foto: divulgação/whatsapp/autoria desconhecida)
Carlienne Carpaso
[email protected]