A base aliada aguarda a volta do governador Wellington Dias (PT) de viagem à Europa para retornar as conversas sobre a composição da chapa proporcional. No PT a resistência à ideia de coligação é grande. O líder do governo na Assembleia, deputado João de Deus (PT), se manifesta totalmente contra a formação de coligações entre os partidos da base aliada. 

João de Deus destaca que o atual modelo político brasileiro é confuso e provoca injustiças. Segundo ele, o próprio Congresso Nacional acabou com as coligações para a eleição municipal de 2020.

“O próprio Congresso Nacional acabou com coligação a partir da próxima eleição, em 2020. O sistema atual é tão confuso que o eleitor vota em um e elege outro candidato, de outro partido, bem diferente do candidato que o eleitor queria eleger. Isso não é coerente, não é correto, não é justo”, disse. 

O partido tem resistência em sair no “chapão” com as demais legendas da base aliada do governo. Ele diz não ser justo os demais partidos tentarem obrigar o partido a sair com coligação. 

 “A maioria dos partidos defende essa tese. Mas é importante também respeitar a opinião de cada partido. Todos têm sua estratégia. O PT construiu sua estratégia desde o primeiro momento da última eleição. O PT é o único grande que tem cerca de 25 pré-candidatos. Isso nos levaria a eleger pelo menos cinco ou seis deputados. E não é justo que aqueles partidos que não construíram sua estratégia queiram agora obrigar o PT ou qualquer outro, a se submeter a uma coligação proporcional, confrontando com tudo que achamos que é correto, que é normal”, destacou. 

Lídia Brito
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