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Carpegiani critica demissões no Flamengo e afirma: 'A ficha não caiu'

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Após a queda no Campeonato Carioca, com derrota por 1 a 0 para o Botafogo, o Flamengo não hesitou ao demitir o então técnico Paulo César Carpegiani e o diretor executivo Rodrigo Caetano.

Carpegiani foi demitido na última quinta-feira (Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Lancepress!)

Afastado da equipe com menos de três meses de trabalho e 17 jogos disputados, Carpegiani falou pela primeira vez após a demissão, que aconteceu na última quinta-feira.

Convidado do programa Seleção, do canal "Sportv", o treinador revelou que a "ficha ainda não caiu" e mostrou insatisfação com sua saída do clube ao afirmar que teve pouco tempo para trabalhar com os jogadores, já que os selecionados para a disputa da Sul-Americana só retornaram aos treinos no dia 13 de janeiro.

- Sinceramente ainda não me caiu a ficha. Cheguei 7 de janeiro. Tinham apenas sete jogadores, sendo dois goleiros. O elenco se apresentou 13 de janeiro por causa da Sul-Americana. Para início de campeonato, tivemos que recorrer à molecada que estava em São Paulo (na Copinha).

Apesar de ter arrancado elogios da torcida rubro-negra no início da temporada, o Flamengo caiu de rendimento em alguns momentos decisivos e acabou sofrendo derrotas inesperadas. Entretanto, a equipe sofreu apenas três derrotas sob comando do treinador, sendo duas delas com o time reserva, já que os titulares estavam sendo poupados para a Libertadores.

- Vim para o Flamengo baseado em uma coisa: Libertadores. Era uma prioridade nossa. Por isso, nem tinha multa rescisória nem nada. Tivemos só três derrotas, sendo duas como preparação para a Libertadores. Foi apenas uma com o time titular, diante do Botafogo - explicou.

Com a saída de Carpegiani, o Flamengo chegou a demissão de seu 12º segundo técnico desde a eleição do presidente Eduardo Bandeira de Mello. Durante a entrevista, o treinador comentou que considera desnecessária a mudança no departamento de futebol do clube e elogiou o trabalho de Rodrigo Caetano, responsável por sua contratação.

- Na minha opinião, houve uma precipitação. Não sei em que momento as coisas do passado estavam, mas pelas próprias declarações, você nota que já havia a possibilidade de uma saída - comentou - O Rodrigo, como gestor, pode ter igual, mas melhor não tem. Com toda a certeza te digo. Tudo ficava nele. Um profissional excepcional - finalizou.


Fonte: Terra

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