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Umas das duas grávidas internadas com suspeita de H1N1 recebe alta

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Atualizada às 17h10

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina emitiu nota, no final da tarde desta terça-feira (24), informando que uma das pacientes grávidas suspeitas de ter contraído a gripe H1N1 recebeu alta hoje. Duas gestantes estavam internadas no Hospital do Buenos Aires com a suspeita de terem contraído o vírus, e a FMS disse em nota que a outra deve receber alta nos próximos dias. 

A nota afirma que elas estão bem, que realizaram exame para H1N1, mas que o resultado ainda não saiu.

Além disso, a assessoria de imprensa da Fundação afirmou que a equipe médica só pode dar alta se constatar que o estado clínico do paciente permite, o que significa dizer que não correm o risco de infectar outras pessoas.  

Veja a íntegra da nota:

A Fundação Municipal de Saúde informa que as duas gestantes com Síndrome  Respiratória Aguda  Grave-SRAG- que foram internadas no Hospital do Buenos Aires  estão bem.Uma delas já teve alta e a outra deve receber alta nos próximos dias.As duas realizaram exame para H1N1mais ainda sem resultado.A Diretoria de Vigilância e Saúde da FMS explica que as gestantes,pir terem baixa imunidade, pertencem ao grupo de riscco e quando é internada com SRAG  é feito o exame  para descartar  diagnóstico de H1N1.A FMS tem seguido todos os protocolos do Ministério da Saúde e está vacinando desde ontem todos os grupos considerados prioritários.

Matéria original

Duas grávidas estão isoladas e em observação na Maternidade Municipal do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, aguardando o resultado dos exames para saber se estão ou não com gripe H1N1. 

Uma das grávidas, Marlene Silva, de 42 anos, falou com o Cidadeverde.com, nesta terça-feira (24). Ela está gravida de 33 semanas e internada, sem receber visitas, desde sábado (21).

“Eu não estava me sentindo bem. Gripada, com tosse. Estou eu mais outra gestante isolada, aguardando o resultado. Estamos tomando a medicação (recomendada). Como eu estou com perda de liquido, me disseram que posso ser transferida para a Maternidade Evangelina Rosa”, disse Marlene.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que as gestantes passam por um protocolo obrigatório do Ministério da Saúde por fazerem parte do grupo de risco, e ele deve ser seguido. Por isso, as pacientes passam pelo isolamento e medicação especifica, e por exames para diagnosticar ou descartar a doença. 

A FMS ressaltou que, até o momento, somente um caso de H1N1 foi confirmado. A paciente de 13 anos está internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Em nota divulgada hoje (24), a FMS destacou uma melhora no quadro de saúde da criança. 

“A primeira paciente confirmada com H1N1 em Teresina está hemodinâmicante estável e hoje, 24 ,encontra-se consciente, orientada e respirando sem aparelhos. Segundo a equipe médica do HUT, se ela  continuar evoluindo bem, em breve, poderá receber alta da UTI”, destaca a nota. 

Com relação a quantidade de casos, a FMS acrescentou que há 52 casos de notificação para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 17 pessoas aguardam o resultado dos exames para H1N1 ou outros vírus. Apemas um caso confirmado, que é o da adolescente. 

Campanha de Vacinação

A Secretaria de Estado da Saúde iniciou, no dia 23 de abril a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H1N1), e segue até 1º de junho de 2018. O dia D é 12 de maio.  No Piauí, estimam-se vacinar aproximadamente 800 mil pessoas. A população deve procurar os postos de vacinação dos seus municípios. Em Teresina, a FMS divulgou uma lista de postos. Veja aqui. 

Público a ser vacinado:

  • Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
  • Crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Povos indígenas;
  • Grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais(como o caso da adolescente);
  • Professores das escolas públicas e privadas;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade;
  • Funcionários do sistema prisional.

 

Carlienne Carpaso e Lyza Freitas
[email protected] 

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