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Lei vai “pagar” voluntários na ajuda a papelada da seca

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No Piauí, 59 municípios estão em situação de emergência, mas apenas UM (Flores) enviou a relação das famílias vítimas da seca. O descaso dos prefeitos, principalmente os derrotados na eleição, está atrasando o socorro aos flagelados. Hoje, o secretário de Defesa Civil, Fernando Monteiro, fez um apelo aos prefeitos para enviarem o mais rápido possível a relação das famílias.

Em reunião na nova sede da Defesa Civil, no prédio em frente ao Palácio de Karnak, a equipe de governo denunciou a omissão dos conselheiros. Por serem voluntários muitos abandonam postos e prejudicam o andamento do processo para recebimento de cestas de alimentos e água através de carro-pipa.
 

Para resolver o impasse, Fernando Monteiro comunicou a Fetag e APPM, que participavam da reunião, que irá propor ao governador Wellington Dias (PT) que envie projeto de lei a Assembléia Legislativa. A proposta é de que o membro do conselho de Defesa Civil, nos municípios, que for funcionário publico estadual seja liberado para ajudar na organização da “papelada” para ser enviado ao governo.
 

“Queremos também instituir um certificado de reconhecimento aos conselheiros que será dado pelo governador Wellington Dias. Precisamos criar formas de pagar incentivos, não através de dinheiro, que não há fundo para isso, mas instituir benefícios para que eles se interessem pelo processo”, explicou Fernando Monteiro.

BUROCRACIA

O secretário também defendeu mudança na legislação para socorro as vítimas de desastres naturais. “A lei atual é perversa e quero iniciar um movimento para mudar a lei da Defesa Civil”, disse Fernando Monteiro.
 
Flash Yala Sena
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