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Lideranças do PT se articulam para resistir à pressão dos partidos da base aliada

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Partido dos Trabalhadores irá se reunir no final de semana Foto:Ascom
 
O PT não aceita a pressão dos partidos da base aliada para que o governador Wellington Dias (PT) não aceite a proposta dos petistas de sair com chapa pura na disputa proporcional por vagas na Assembleia Legislativa do Estado. As demais legendas da base estariam articulando uma espécie de “isolamento” do Partido dos Trabalhadores na disputa por vagas na Câmara Federal.
 
No final de semana, a sigla irá se reunir em evento estadual que irá reunir todos os delegados com poder de voto na legenda. As propostas que forem aprovadas no encontro serão levadas para a convenção em julho. O partido vai colocar que a chapa pura é uma questão de sobrevivência. Em 2014, a sigla fez coligação com o PTB e elegeu três deputados. Eles avaliam que se tivessem saído sozinhos teriam feito cinco parlamentares. 
 
O partido não abre mão da chapa pura e da indicação da senadora Regina Sousa para a vaga de senador na chapa de reeleição do governador Wellington Dias (PT). “Nenhum partido da base pode dizer que foi pego de surpresa. Desde o começo o PT já avisou que faria chapa pura. Fomos sinceros”, diz o presidente da sigla, deputado Assis Carvalho. 
 
O deputado Francisco Limma diz que a chapa pura é a melhor opção para a sobrevivência da sigla. “O PT já colocou a proposta de chapa pura, mas tem conversado com as outras legendas. O partido entende que é a melhor opção para a legenda é a chapa pura”, diz o deputado Francisco Limma. 
 
O MDB se reuniu com o governador na semana passada e cobrou que Wellington convença o PT a desistir da chapa pura. Outras legendas como o PSD, PDT e Progressistas também são contra e pedem o “chapão”. O isolamento do PT não é descartado. 

 

Lídia Brito
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