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Conselheiro diz que governo terá que apontar quais obras receberão recursos

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Kennedy Barros, afirmou nesta terça-feira (8), que na decisão que liberou o empréstimo da Caixa com o governo, foi pedida ao Executivo uma lista de obras que estão passíveis de receber recursos. Segundo ele, a medida evitará qualquer dúvida em relação a desvios de finalidade, como foi alegado por deputados estaduais na denúncia à corte de contas.

"Notifiquei o governador que, no prazo de 15 dias, apresentasse um cronograma de execução para a hipótese de recursos novos caírem na conta estarem vinculados a isso. Ou seja, num primeiro momento, não houve um acompanhamento concomitante. Como a fiscalização do tribunal é por amostragem e o volume de obras é muito grande, não foi feito um acompanhamento concomitante", disse o conselheiro em entrevista à TV Cidade Verde.

A decisão do conselheiro se adequa ao contrato Finisa 2, no valor de R$ 315 milhões, e que aguarda liberação da Caixa.

"Nesse segundo contexto e para evitar qualquer discussão, eu já pedi que fosse informada as obras-objeto para determinar a instituição bancária que só libere para este fim", disse.

Foto: Caroline Oliveira

Hérlon Moraes
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