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Barcelona e Real Madrid dão aval para novo Mundial de Clubes

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Segundo o jornal Marca, as diretorias de Real Madrid e Barcelona, dois dos clubes mais ricos e dominantes do planeta atualmente, deram aval à Fifa para modificar o formato do Mundial de Clubes.

Messi e Sergio Ramos se abraçam depois do clássico Barcelona x Real Madrid - Foto - EFE

Esse formato renovado do torneio começaria em 2021 e contaria com 24 equipes participantes e seria disputado a cada quatro anos em 18 dias.

A adoção do novo formato da competição faria a Fifa extinguir dois torneios: a Copa das Confederações e o atual Mundial de Clubes da Fifa, disputado todo ano em dezembro e que é motivo de tormento para os times europeus, já que é realizado no meio da temporada do "Velho Continente".

Isso imediatamente ganhou apoio de merengues e blaugranas, que veem com bons olhos a eliminação das datas do Mundial anual e também da Copa das Confederações, que costuma contar com diversos atletas de Real e Barça.

De acordo com membros da diretoria azul-grená ouvidos pelo Marca, "o novo Mundial de Clubes de quatro em quatro anos contribuiria para o crescimento da marca dos times e proporcionaria uma nova fonte de renda para todos".

A adoção do formato planejado pela Fifa, porém, tornaria ainda mais difícil para os brasileiros vencerem a competição, já que, no novo Mundial, o plano é de que haja 12 times europeus, e não apenas um, como é atualmente. Já os sul-americanos teriam cinco equipes.

As agremiações da Uefa vêm dominando fortemente o Mundial nos últimos anos, tendo conquistado cinco títulos consecutivos (um do Bayern, um do Barcelona e três do Real Madrid). Já o último brasileiro campeão foi o Corinthians, em cima do Chelsea, em 2012.

COMO FUNCIONARIA O NOVO MUNDIAL

O novo Mundial seria realizado em três fins de semana distribuídos nos meses de junho e julho, datas disponíveis no calendário de partidas internacionais, levando em conta, de acordo com as fontes, altas demandas existentes tanto de jogadores quanto de clubes quanto ao calendário.

Com a mudança na frequência do torneio de um para quatro anos, a competição ganharia o prestígio dos maiores torneios internacionais, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e não interferiria no calendário das competições domésticas da maioria dos países, especialmente na Europa.

Os clubes participantes se dividiriam em oito grupos de três, com os líderes se classificando para as quartas de final. A alternativa mais usual, com seis grupos de quatro, como nas Copas de 1986, 1990 e 1994, teria 48 jogos, enquanto essa cogitada pela Fifa, apenas 31.

O modelo substituiria o Mundial de Clubes atual, que conta com um formato considerado incômodo e que tem atenção reduzida, como, segundo as fontes, já vinha acontecendo com a Copa das Confederações.

A Fifa considera que a competição renovada seria mais inclusiva e extremamente atrativa para jogadores, treinadores, árbitros, torcedores, imprensa e patrocinadores ao reunir os melhores clubes do mundo, garantindo a imprevisibilidade do ganhador. Isso porque desde 2007 houve apenas um campeão, o Corinthians de 2012, que não fosse o único representante europeu de cada edição.

A data proposta inicialmente, segundo o projeto da entidade, é junho e julho de 2021, quando não será possível realizar a Copa das Confederações no Catar devido às altas temperaturas.


Fonte: ESPN

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