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Fábio Novo diz que “chapão” pode ser suicídio para o PT

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Foto: Alepi
 
O deputado Fábio Novo é contra a participação do PT na composição do chapão proporcional. Segundo ele, a coligação pode representar um “suicídio” para a legenda além de provocar disputas internas, já que o partido  tem uma lista com 18 pré-candidatos e alguns nomes seriam obrigados a desistir. 
 
“Se nesse momento o PT for sair no chapão e colocar 18 nomes é suicídio. Para isso, o PT teria que trabalhar  e reduzir candidaturas. Isso já vai causar um desconforto dentro do partido. Reduzindo candidaturas vai ter que fazer escolhas e isso não é bom. Vamos ter um problemas internos dentro do partido. Vamos criar esse problema para ter que responder aos outros que querem uma composição”, disse. 
 
Fábio nega que o partido tente prejudicar o MDB, que tem a maior bancada na Assembleia, se colocando contra o chapão. “O PT não é contra partido A ou B, mas é preciso fazer as contas. Quando digo contas é que cada partido precisa fazer um coeficiente eleitoral mínimo para eleger cadeiras para o parlamento. É normal e natural que cada partido queira crescer e ganhar mais cadeiras no parlamento ou pelo menos manter as que já existem. Na eleição passada o PT fez um aliança que não foi boa no que diz respeito ao desempenho para a Assembleia Legislativa.Tivemos votos suficiente para manter as cinco cadeiras que existiam e encolhemos para três. O PT fez os votos suficientes, mas como estava coligado, na hora de fazer a distribuição as vagas foram várias vagas que os deputados do PT estavam menos votados e consequentemente perdemos”, explicou.
 
O parlamentar defende o direito do partido do governador Wellington Dias de manter a estratégia da chapa pura. Nas contas da legenda, a sigla poderá eleger até cinco deputados estaduais.
 
“É essa conta que deve ser feita. Neste momento  cada partido pretende montar sua estratégia. O PT tem o direito de fazer as suas contas e montar a sua estratégia. A meta do PT é reconquistar o que nós tínhamos. É no mínimo reconquistar as cinco cadeiras. É natural que o PT possa trabalhar com uma chapinha. O PT sempre defendeu o fim das coligações proporcionais”, afirmou.

 

Lídia Brito
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