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Suspeito de roubo de cargas é preso ao tentar embarcar no aeroporto

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Foto: Divulgação/Polícia Civil

O homem identificado como Anderson Duarte da Silva Nascimento, de 25 anos, foi preso no aeroporto Petrônio Portela em Teresina enquanto tentava embarcar.  O suspeito é um dos alvos das operações Fidúcia e Barra Azul, defalgradas nesta terça-feira (22) pela Polícia Civil de Pernambuco. Ao todo foram emitidos 13 mandados de prisão preventiva e cinco deles foram cumpridos.

De acordo com o delegado Edmilson Batista, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas de Pernambuco, duas associações criminosas são alvo da operação. Uma delas está sendo investigada por apropriação indébita qualificada e comunicação falsa de crime.

"No que se refere a apropriação indébita, a gente tem três destaques, que têm vínculos familiares. Eles transportavam as cargas, são motoristas profissionais. Entretanto, de algumas cargas eles se apropriavam e vendiam. Depois se dirigiam a algumas delegacias e noticiavam de maneira falsa, como se fossem vítimas de algum crime, roubo ou furto", explicou o delegado.

A outra associação é investigada por roubo majorado, ou seja, com emprego de violência; e furto qualificado das cargas. Com um dos presos, a polícia apreendeu, ainda, um caminhão branco, fruto de roubo.

O delegado afirma, ainda, que as investigações devem continuar, afim de identificar outros suspeitos. "Como se trata de ações complexas, envolvendo várias pesssoas, receptadores, pessoas que se apropriam. Outras que roubam propriamente dito, com emprego de violência, as investigações permanecem para a identificação de todos os elos", disse.

De acordo com o delegado Nelson Souto, gerente da Diretoria Integrada Especializada (Diresp), o grupo não tinha um foco de produtos a serem roubados. "Era carga generalizada, cargas frias, de diversos produtos. Não havia uma escolha específica do deito praticado em relação à carga”, disse o delegado Nelson Souto.

O nome da operação: 'Fidúcia' significa gesto confiante, comportamento ousado. A polícia aponta que, justamente por isso, foi escolhido este nome, uma vez alguns integrantes da quadrilha atuavam, de forma ousada, valendo-se da confiança que detinham para a prática dos crimes.

Para esta operação, foram designados 100 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. A operação é coordenada Diretoria Integrada Especializada (DIRESP). As investigações começaram em outubro de 2017, a cargo do delegado Edmilson Batista, titular da Delegacia de Polícia de Repressão ao Roubo e Furto de Carga (DPRFC), com o apoio da delegada adjunta da unidade, Priscilla Gomes.

Rayldo Pereira
Com informações de G1 Pernambuco
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