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Cerca de 300 caminhoneiros aderem à paralisação em Teresina

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Atualização às 12h20

Cerca de 300 caminhoneiros aderiram à manifestação em Teresina e estão parados no Posto Fiscal da Tabuleta, Zona Sul de Teresina. A categoria começou o protesto contra o aumento do diesel no país às 6 horas da manhã desta quarta-feira (23), com concentração na BR 316, nas proximidades do KM 10.

Caminhoneiros de todo o país estão protestando nas estradas federais e estaduais e devem permanecer com o protesto durante todo o dia de hoje, com interdições parciais e totais em alguns momentos. 

“Estamos aqui reunidos e vamos ficar durante todo o dia. Cerca de 300 caminhões estão parados aqui e vamos ficar durante todo o dia“, confirmou o autônomo Francisco Atalécio. 

Além de Teresina, em Marcolândia também está acontecendo paralisação. A categoria decidiu nesta manhã, que volta a protestar amanhã (24), a partir das 6 h, no Rodoanel na entrada pela BR 316. 
“Vamos voltar a paralisar amanhã e nos concentrarmos no rodoanel porque queremos atingir a BR 343 também. Nosso movimento tem dado certo aqui no Piauí, com paralisação também em Marcolândia e vamos seguir”, acrescentou Francisco Atalécio. “Não estamos querendo aumento no valor do frete, nem nada. Só achamos um absurdo esse aumento no preço dos combustíveis”, disse.

Matéria original

Os caminhoneiros em Teresina fazem nesta quarta-feira (23) o primeiro protesto contra o aumento do diesel no país. Ontem (22), os caminhoneiros no município de Uruçuí iniciaram as manifestações. A categoria está protestos nas estradas federais e estaduais em todo o Brasil, os atos chegam a contar com interdições parciais e totais das rodovias em alguns momentos.

A concentração em Teresina acontece na BR 316, nas proximidades do KM 10. Por volta às 6 horas de hoje, muitos caminhoneiros já estavam no local para a paralisação. A proposta é que eles saiam em carreata pela Avenida Getúlio Vargas até o posto fiscal da Tabuleta, de maneira pacífica com pista liberada parcialmente. 

O autônomo Edivan Ferreira, que trabalha com o transporte de mercadorias, rebateu a tentativa do Governo Federal, anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.   O acordo entre governo e Congresso Nacional é eliminar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel e, em contrapartida, os parlamentares devem aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento.

“Essa proposta não repercute em nada; é insignificativa, até porque ela vai trazer outros prejuízos a nível municipal e estadual. Para nós não resolve porque as nossas perdas são de décadas e no último ano se agravou de tão forma que nós não temos a mínima condição de manter as nossas atividades funcionando. Nós não estamos parando querendo aumento de frete pra onerar ainda mais o preço da cesta básica, do alimento do povo brasileiro, o que nós queremos é mobilizar a população para que entre nessa luta justamente conosco porque não é uma causa somente dos caminhoneiros, isso é uma luta do povo brasileiro e pelo Brasil. Então, também aclamamos aqui o fim da corrupção que tem causado todos esses danos a nossa saúde financeira”, comentou o caminhoneiro.
 

 


Carlienne Carpaso
Com informação da Notícia da Manhã
Flash Erica Paz Pereira

[email protected] 

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