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Morre menina que comoveu o Piauí em busca de tratamento

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Foto: Unidas pela Vida / site feito pela família


A menina Gabriela Pallin, que comoveu o Piauí durante sua luta pela vida, morreu na madrugada desta quinta-feira (31), no hospital, aos 10 anos de idade.

Gabriela foi diagnosticada com Doença de Sandhoff, uma síndrome neurológica que é degenerativa e fatal, antes de completar seu primeiro ano de vida. Desde então, os pais de Gabi, Luciana Pallin e Aziz Barbara traçaram uma luta diária em busca de tratamentos alternativos, já que os médicos não davam esperança.

Gabriela chegou a ser submetida a um tratamento experimental em Lima, no Peru - momento em que se tornou conhecida em todo o Estado, devido às campanhas realizadas por seus pais na tentativa de arrecadar os R$ 130 mil necessários para o translado. 

A expectativa de vida de portadores da doença é de cerca de 3 anos, mas contrariando a medicina, Gabriela sobreviveu por mais 7 anos além da média, fazendo história como a criança mais velha do país nessa condição. 

Gabriela Pallin e sua mãe foram capa da Revista Cidade Verde, na Edição Especial de Dia das Mães, em maio de 2014. 

"Minha princesa está no céu, livre e feliz, uma guerreira que nos ensinou tanto. Que honra você ter me escolhido como mãe, obrigada filha, a vida é muito mais que esta e estaremos sempre juntas eternamente meu grande amor!" - postou Luciana Pallin, ao anunciar a morte da filha.

Entenda a doença  
Os sintomas de Sandhoff são fraqueza muscular, deterioração mental e motora progressiva incluindo espasmos, convulsões, ausência, pneumonias frequentes além de aumento de fígado e baço. A criança começa a apresentar atrasos no desenvolvimento e não consegue mais realizar atividades básicas, como sentar, virar-se, andar, comer e até respirar. A síndrome é provocada pela falta de duas enzimas que são responsáveis pelo acúmulo de gordura e açúcares principalmente no cérebro. 

Conheça mais sobre a história de Gabriela.

O velório
A família convida a todos os amigos que acompanharam essa luta para o velório, que acontece nesta manhã e segue até as 15h na Pax União (Avenida Miguel Rosa).

Jordana Cury
[email protected]

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