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A reunião entre o presidente do MDB no Piauí, deputado Marcelo Castro, e os líderes do Progressistas, PR, PSD e PTB repercutiu na bancada do PT na Assembleia Legislativa. Aumenta a pressão na base aliada para que os deputados do partido do governador Wellington Dias (PT) passem a aderir ao chapão proporcional dos aliados.
Segundo informações, o Partido dos Trabalhadores já procura alternativas com a possibilidade de não ter força para manter a tese da chapa pura. O governador tem intensificado as conversas com o PT. Entre os pontos discutidos está a possibilidade da legenda indicar o próximo presidente da Assembleia Legislativa.
A presidência seria uma espécie de compensação já que o partido se sente prejudicado com o chapão. De acordo com o presidente do PT no Piauí, deputado Assis Carvalho, com a chapa pura o partido conseguiria eleger uma bancada de até cinco deputados. Com o chapão proporcional, esse número pode ser reduzido a dois ou três. Atualmente o PT tem três deputados estaduais.
Assis afirma que o que vai prevalecer é o desejo dos delegados do partido, durante encontro que irá ocorrer nos dias 21 e 22 de julho. “Nesse encontro será colocada em votação à tese da chapa pura. Se os delegados entenderem que o PT deve seguir com chapa pura, deve-se respeitar a maioria”, destacou.
A proposta de chapa pura tem dividido o PT internamente. Setores da sigla com boa relação com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB), defendem o chapão. É o caso do grupo ligado ao vereador Dudu. O governador Wellington Dias também já se manifestou pelo chapão.
Lídia Brito
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