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Zaga "oferece" ajuda, e Sidão confia em volta por cima no São Paulo

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Rubens Chiri / saopaulofc.net

BRUNO GROSSI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Da série de 11 partidas de invencibilidade e do flerte com a liderança do Campeonato Brasileiro a um sentimento de desconfiança após dois jogos sem vitória. O São Paulo encara sua primeira instabilidade na Série A. E isso passa pela desconfiança da torcida sobre o goleiro Sidão, que falhou no clássico do último sábado contra o Palmeiras e foi alvo de vaias e xingamentos durante o empate sem gols com o Internacional na noite de terça-feira (5).

O camisa 12 e capitão do time subiu para aquecer antes do jogo no Morumbi já sob protestos dos torcedores. Isso se repetiu, de forma mais discreta, nos primeiros toques na bola, mas precisou encarar o crescimento das reclamações após dois lances de risco. Primeiro, Sidão se virou bem para corrigir recuo errado de Arboleda. Depois, saiu de forma estranha em cruzamento, mas novamente pôde arrumar a jogada. Por fim, no segundo tempo, ainda saiu no lucro ao salvar vacilo de Anderson Martins diante de William Pottker.

"Faz parte, quando você perde, não presta. Se ganha, é o melhor. Acho que as duas partes estão totalmente erradas, temos de trabalhar no meio termo. Sabemos o que fazemos no dia a dia, permanecer com a cabeça boa e continuar trabalhando", disse o goleiro, que resolveu dar as caras em entrevista na zona mista do estádio após o empate com o Inter.

Se contra os gaúchos foi Sidão quem salvou os zagueiros, os defensores prometem retribuir daqui para frente. Anderson Martins assegura que o time confia no potencial do arqueiro e que a pressão será superada em breve: "O Sidão é um cara experiente, sabe lidar com as críticas e cobranças. Nós tentamos dar suporte a ele. Graças a Deus não levamos gol, por exemplo. Isso dá uma confiança maior para o Sidão e toda a equipe".

Nas redes sociais, desde a derrota para o Palmeiras, muitos torcedores passaram a pedir que o técnico Diego Aguirre trocasse de goleiro no time titular. Houve pedido até pela entrada de Lucas Perri, garoto formado na base e que nem sequer estreou como profissional. O treinador desconversou e apresentou discurso de confiança para Sidão.

"São situações pessoais. Respeito muito o que a torcida diz, mas faço o que acho melhor. São coisas que acontecem e todos trabalhamos para as coisas sempre melhorarem. É um jogador importante e uma pessoa de bem. Temos de estar todos juntos", defendeu.

 

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