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Com estoque no fim, FMS garante que 76% do público já foi vacinado contra H1N1

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A falta de vacinas contra o vírus H1N1 em postos de saúde da capital tem deixado muitos teresinenses preocupados, sobretudo após o anúncio do Ministério da Saúde de prorrogação da vacinação até o dia 15 de junho.

Diversos postos não têm mais as doses da vacina, que, segundo a Fundação Municipal de Saúde, se dá pelo não envio de novos lotes por parte do Ministério da Saúde. Mesmo assim, o órgão diz que registrou até agora 76% do público alvo já está imunizado, porém o número pode ser maior, já que os postos enviaram os dados que ainda serão contabilizados no sistema.

A Diretora Interina de Vigilância em Saúde da FMS, Dra Oreana Bezerra, explica que alguns postos ainda possuem as doses, porém não há como aferir em tempo real se as doses ainda estão disponíveis. 

“A informação que temos é que uma ou outra [unidade básica] tem. Mas hoje eu não posso garantir se essa informação de ontem ainda permaneça”, explica a diretora.

Em Teresina, a meta era vacinar pessoas em grupo de risco, como idosos, gestantes, crianças e pessoas privadas de liberdade, o que soma cerca de 166 mil pessoas. Ao todo foram 9 lotes do medicamento totalizando cerca de 213 mil doses que estão em suas últimas unidades.

Oreana afirma que um lote foi separado para vacinação de crianças, que necessitam de dose extra e pessoas acamadas nos hospitais da cidade, e apenas esses grupos ainda tem reserva guardada.

“Entra no cálculo as pessoas que devem ser vacinadas embora não seja incluída como meta, e o ministério faz essa diferença. Por exemplo, ano passado os profissionais da área de educação não existiam dentro da meta, mas era para o município vacinar, por isso que o município recebe a vacina num quantitativo maior embora não esteja dentro da meta”, disse Oreana em entrevista à TV Cidade Verde.

O município pode requerer novo lote de vacina, mas não é certeza de que será atendido pelo Ministério da Saúde, e a compra de novas doses depende de um estudo prévio de compatibilidade entre o tipo de vacina e os vírus que estão presentes na sociedade.

“Para que o município adquira um novo lote é preciso que o Ministério da Saúde dê essa autorização. Porque é importante qualquer programa de campanha de vacinação nós imunizarmos sempre observando que tipo de vírus tá circulando, pra evitar que se coloque em circulação um tipo de vacina pra um vírus que não está circulando no momento”, explica.

 

Rodrigo Antunes (Especial para o CidadeVerde.com)
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