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Loss vê comparação injusta com Carille e pede tempo após vaias

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Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

DIEGO SALGADO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

O técnico Osmar Loss experimentou de perto a insatisfação da torcida do Corinthians na noite desta quarta-feira (6), já na reta final do empate por 1 a 1 com o Santos em Itaquera. Em meio à série de resultados ruins à frente da equipe alvinegra, o ex-auxiliar disse que tem encontrado dificuldades para treinar a equipe diante do calendário apertado.

Loss ouviu vaias depois de optar pela saída de Pedrinho, a sete minutos do fim do seu primeiro clássico como treinador do Corinthians. A manifestação voltou a ocorrer ao fim da quinta partida dele como treinador corintiano -o time só venceu uma vez e conquistou apenas 4 pontos de 15 possíveis.

Pressionado diante do aproveitamento de pontos bem inferior ao de Fábio Carille, Loss disse que considera injusta a comparação com o atual treinador campeão brasileiro, pois a média de títulos do antecessor é muito alta, enquanto ele apenas inicia o trabalho como técnico do time.

O técnico do Corinthians ainda se queixou da sequência de jogos e a escassez de tempo para trabalhar com o time no CT Joaquim Grava. Loss, que está há 15 dias no cargo, citou até o trabalho feito na base do clube para justificar os maus resultados.

"O que eu tenho visto de novidade é justamente essa pouca possibilidade de dar treino, na base eu podia treinar a semana toda para jogar sábado. Montar estratégias exclusivas para cada adversário. Aqui a gente termina hoje e já pensa no jogo de sábado, na recuperação. É a grande dificuldade do dia a dia", disse Loss.

Para a partida contra o Santos, por exemplo, o Corinthians só foi ao campo do CT com os titulares na véspera do clássico. Um dia depois da derrota para o Flamengo, apenas os reservas trabalharam nos gramados do centro de treinamento.

CONFIANÇA DE ANDRÉS
Questionado pela torcida do Corinthians, Loss, ao menos, ganhou um voto de confiança do presidente Andrés Sanchez. Após o jogo, o mandatário chegou a falar que "muda o time, mas não muda o treinador". O mandatário ainda pediu paciência aos torcedores e lembrou também que o calendário impede que Loss consiga implantar a sua filosofia de trabalho.

Andrés também ressaltou que o time sofre com os desfalques. Diante do Santos, por exemplo, Jadson, Ralf, Renê Júnior e Clayson não estava à disposição de Loss, que ainda perderá Balbuena e Romero para a partida contra o Vitória no sábado (9).

Depois desse confronto, o Corinthians irá a Salvador enfrentar o Bahia na última partida antes da parada da Copa do Mundo. O time alvinegro está distante do G-4 do Campeonato Brasileiro e pode terminar a 11ª rodada na décima posição, caso Fluminense e Atlético-MG vençam Flamengo e América-MG, respectivamente, nesta quinta-feira (7).

"Eu sei da pressão que é comandar o Corinthians, a pressão por bons resultados. É algo para o que me preparei na minha carreira. Mesmo nas categorias de base tem pressão. Eu trabalhei em grandes clubes, e sempre houve pressão para revelar jogador, vencer títulos. Tenho que manter meu foco dentro de campo", afirmou Loss.

 

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