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“Quero repetir 1974 e reescrever a história”, afirma Lewandowski

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Do início da década de 1970 até o início dos anos 1980, a Polônia teve uma das melhores seleções do mundo. Foi a terceira colocada em 1974 e 1982, liderada pelos meias Grzegorz Lato e Zbigniew Boniek. De forma esperada, aquela geração vive na memória do país e de seu principal jogador, Robert Lewandowski. O atacante, porém, tem planos ambiciosos: quer repetir os feitos do passado e reviver os anos gloriosos do futebol polonês.

"Repetir o que eles fizeram seria um sonho que se tornaria realidade. Eu quero reescrever a história e ter minhas próprias boas memórias", disse Lewandowski em entrevista ao jornal inglês "The Guardian". "Talvez, como equipe, possamos fazer algo especial na Rússia." Os poloneses estão no Grupo H, com Senegal, Colômbia e Japão.

Com dez gols marcados, Lato é até hoje o oitavo maior artilheiro da história das Copas. Em 1974, foi o artilheiro do Mundial, marcando sete vezes. Uma marca que Lewandowski, do Bayern de Munique, acha difícil de igualar. "Os tempos são outros. O que ele fez em 1974 foi memorável. Hoje você vê o quanto é difícil marcar sete gols em uma Copa do Mundo." De fato: desde que Lato foi artilheiro, apenas uma vez um artilheiro de Copa alcaçou sete gols. Foi em 2002, quando Ronaldo foi às redes oito vezes.

Aos 29 anos, Lewandowski julga estar vivendo seu melhor momento como jogador de futebol. E não acha que tem um prazo para encerrar seus dias nos gramados. O atacante planeja jogar até os 35 anos e acha que é possível manter-se em alto nível por mais estes seis anos. "Estou maduro como jogador e tenho muita experiência. Se estiver saudável, quero jogar na Europa por quanto tempo for possível. Depois disso, vamos ver", completou.

A Polônia estreia na Copa do Mundo nesta terça-feira, contra o Senegal. O jogo está marcado para as 12h (de Brasília), em Moscou.

 

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