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Pessoas escutam e lembram melhor o que é dito no ouvido direito

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Ouvir é uma tarefa complexa que requer não apenas uma audição sensível, mas também a capacidade de transformar as informações em significado. Depois de adicionar uma distração, como um ruído, de fundo essa capacidade de compreensão se torna muito mais complicada.

No entanto, o som que entra na orelha direita é processado pelo lado esquerdo do cérebro, que controla a fala, o desenvolvimento da linguagem e partes da memória.

Então, escolher estudar pelo lado direito permitirá que mais informações passem por essa parte do cérebro, onde podem ser mais facilmente interpretadas, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Auburn, nos Estados Unidos.

Para análise, foram selecionados 41 participantes com idade entre 19 e 28 anos que tiveram que usar um fone de ouvido e relembrar uma lista de números tocados em sua orelha direita ou esquerda.

Os resultados mostram que quando a lista de números era pequena - menos de seis dígitos - não havia diferença no desempenho auditivo. No entanto, à medida que a lista cresceu, os resultados foram em média 8% melhores quando os números eram tocados no ouvido direito. Em alguns casos preferência pelo lado direito foi ainda maior, chegando a 40%.

"Habilidades cognitivas, é claro, tendem a diminuir com a idade, ou na presença de uma doença ou trauma. Portanto, precisamos entender melhor o impacto dessas demandas cognitivas no ato de escutar. Quanto mais entendermos sobre nossa capacidade de audição em diferentes ambientes, melhor serão as ferramentas de diagnóstico e mais potentes serão os aparelhos auditivos, por exemplo", disse ao ScienceDaily uma das autoras, Danielle Sacchinelli.

Pesquisas anteriores já haviam sugerido que o sistema auditivo das crianças não pode separar e processar as informações que chegam pelos dois ouvidos ao mesmo tempo e dependem mais da via auditiva que vem da direita. Essa confiança na orelha direita tende a diminuir quando as crianças chegam à adolescência, mas as descobertas sugerem que, em certas situações, a dominância da orelha direita persiste até a idade adulta.


Fonte: Minha Vida

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