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Em sessão tumultuada, deputados saem do plenário durante votação de reajuste dos professores

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Foto:Ascom

A votação do veto do governador Wellington Dias (PT) ao reajuste dos professores terminou em uma grande confusão na manhã desta quarta-feira (20). Em meio a uma confusão generalizada, cerca de 10 deputados deixaram o plenário como forma de protesto. A sessão foi marcada por discussões acaloradas entre oposição e governo. 

O governador Wellington Dias vetou o projeto que previa um reajuste de 6,81% para os profissionais da educação. A votação ocorreu em meio aos gritos de golpistas. As galerias da Assembleia foram tomadas pelos manifestantes que acusam o governo de desrespeitar a categoria com  manobra para não conceder o reajuste.

Esse percentual foi aprovado durante acordo judicial firmado entre a categoria e o Governo do Estado no mês de maio. O governo encaminhou a proposta à Assembleia somente após prazo imposto pela Justiça Eleitoral, que proíbe reajuste financeiro para servidores em época de eleição.
Os professores acusam o governo de manobra. Para evitar ser acusado de improbidade administrativa, o governador Wellington Dias irá encaminhar nova proposta com o reajuste que segue a inflação. Em vez de 6,81%, a nova proposta é de 2,98%.

Os deputados da oposição acusaram o presidente Themístocles Filho (MDB) de manobra para colocar o veto em votação. “O senhor se aproveitou da minha saída da reunião para pegar assinaturas apenas dos deputados governistas. Isso é uma vergonha presidente. É um momento vergonhoso que a Assembleia vive agora”, disse Luciano Nunes (PSDB), pré-candidato a governador. 

A votação chegou a ser iniciada, mas foi interrompida devido a grande confusão que se instalou no plenário. Os deputados do governo e da oposição trocaram acusações. 

O líder do governo diz que o governador Wellington Dias cumpre a legislação. “O governo tem a responsabilidade de conceder o reajuste dentro do equilíbrio financeiro. Teve o problema da legislação eleitoral. O governo tem sido transparente com os professores”, disse. 


 

Lídia Brito
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