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Cabo do Bope ganha homenagem em camisas do Brasil

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Foto: Arquivo Pessoal

Familiares do cabo Claudemir Sousa, assassinado em uma emboscada no final de 2016 quando saía de uma academia no bairro Saci, aproveitaram o clima de Copa do Mundo para homenagear o policial. Eles personalizaram camisas da seleção com o nome e o número que o cabo era identificado no Bope. A ideia partiu da irmã Carmilene de Paula.

“Esse momento de alegria que o Brasil vive lembra muito o que ele sempre foi pra gente. Sempre foi uma pessoa alegre e com certeza estaria nessa animação aqui com a gente. Por isso resolvemos fazer essa homenagem e onde ele estiver, ele sabe que estamos aqui na alegria e em busca da justiça”, disse ao Cidadeverde.com.

Foram distribuídas 22 camisas. Quem não pode assistir o jogo contra a Sérvia na casa onde Claudemir morava, vestiu a camisa mesmo assim e participou da homenagem através das redes sociais mandando fotos. “A primeira vez que usamos foi hoje e deu sorte. Foram feitas 22 camisas e muitos não estavam aqui, mas a ideia é que no próximo jogo todos estejam juntos”, afirmou.

A família aguarda o desfecho do caso com os julgamentos dos envolvidos no crime e espera por justiça. “Tem uma presa e os demais estão aguardando o julgamento em liberdade. A gente fica triste, mas estamos confiantes na justiça.  A gente tem muita fé”, finalizou.

O crime

O policial foi executado com cinco tiros no dia 6 de dezembro de 2016, quando saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul. Na manhã do dia seguinte, cinco suspeitos já haviam sido presos, dentre eles Leonardo Ferreira Lima, suposto mandante. No apartamento dele a polícia apreendeu documentos que levaram o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) a suspeitar de fraude em aposentadorias junto ao INSS.

Todos foram pronunciados pelo crime de homicídio e outros agravantes. Maria Ocionira Barbosa de Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira, Leonardo Ferreira Lima, Francisco Luan de Sena e José Roberto Leal da Silva, identificado no processo como "Beto Jamaica", foram pronunciados pelo crime de associação criminosa. Weslley Marlon Silva e Flávio Willame da Silva, identificado no processo como "Boneco", "Bruno", ou "Pequeno", foram pronunciados por associação criminosa, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.  Igor Andrade Sousa foi pronunciado por adulteração de sinal identificador de veículo automotor, associação criminosa e roubo majorado. 

Hérlon Moraes
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