Um fato inusitado está acontecendo no município de José de Freitas (a 48 quilômetros de Teresina). Os eleitores que supostamente teriam vendido seus votos durantes as eleições municipais de outubro, estão devolvendo o dinheiro que receberam, ao prestarem depoimentos na Polícia Federal.
Os eleitores participam de um inquérito instaurado pela Polícia Federal e uma denúncia do promotor da Comarca, Écio Oton Duarte, por captação ilícita de sufrágio (compras de votos), que supostamente teria sido realizada pelos candidatos a prefeito, Robert Freitas (PSDB), tentando a reeleição e seu vice, o vereador Carlos Estevan Sales (PP).
Cerca de 20 pessoas já estiveram na Polícia Federal sobre o caso. No Fórum da Comarca, já iniciaram as audiências do processo. A primeira, de instrução, realizada na semana passada, todas as partes e testemunhas foram ouvidas, causando uma grande movimentação na frente do local. A segunda, para defesa dos acusados, acontece na próxima segunda(17).
O prefeito eleito, o vice, o vereador José Luís e o filho do prefeito, Robert Júnior, foram intimados a realizar o exame grafotécnico na Polícia Federal, para saber se suas grafias são parecidas às encontradas em dois cadernos de matérias, com uma relação de eleitores, números dos títulos e seções onde votavam. O material está apreendido na PF.
"Estamos agilizando o processo na Comarca para que o final ocorra antes da diplomação, que será no dia 18 de dezembro. Porque se no julgamento for pedido a nulidade dos votos e estes superarem o número de votos válidos, poderá ter uma nova eleição em José de Freitas", destacou o promotor Écio Oton Duarte.
O promotor declarou ainda que mesmo devolvesse o dinheiro, não caracteriza que os eleitores não serão indiciados por corrupção eleitoral. "Acredito que a consciência de cidadania está falando mais alto nestas pessoas, mas elas já cometeram o crime, se receberam e não gastaram é porque a consciência pesou. Mas, algumas são pessoas idôneas", finalizou.
O prefeito Robert Freitas não foi localizado na Prefeitura nem em seu telefone celular para comentar o assunto.
Os eleitores participam de um inquérito instaurado pela Polícia Federal e uma denúncia do promotor da Comarca, Écio Oton Duarte, por captação ilícita de sufrágio (compras de votos), que supostamente teria sido realizada pelos candidatos a prefeito, Robert Freitas (PSDB), tentando a reeleição e seu vice, o vereador Carlos Estevan Sales (PP).
Cerca de 20 pessoas já estiveram na Polícia Federal sobre o caso. No Fórum da Comarca, já iniciaram as audiências do processo. A primeira, de instrução, realizada na semana passada, todas as partes e testemunhas foram ouvidas, causando uma grande movimentação na frente do local. A segunda, para defesa dos acusados, acontece na próxima segunda(17).
O prefeito eleito, o vice, o vereador José Luís e o filho do prefeito, Robert Júnior, foram intimados a realizar o exame grafotécnico na Polícia Federal, para saber se suas grafias são parecidas às encontradas em dois cadernos de matérias, com uma relação de eleitores, números dos títulos e seções onde votavam. O material está apreendido na PF.
"Estamos agilizando o processo na Comarca para que o final ocorra antes da diplomação, que será no dia 18 de dezembro. Porque se no julgamento for pedido a nulidade dos votos e estes superarem o número de votos válidos, poderá ter uma nova eleição em José de Freitas", destacou o promotor Écio Oton Duarte.
O promotor declarou ainda que mesmo devolvesse o dinheiro, não caracteriza que os eleitores não serão indiciados por corrupção eleitoral. "Acredito que a consciência de cidadania está falando mais alto nestas pessoas, mas elas já cometeram o crime, se receberam e não gastaram é porque a consciência pesou. Mas, algumas são pessoas idôneas", finalizou.
O prefeito Robert Freitas não foi localizado na Prefeitura nem em seu telefone celular para comentar o assunto.
Caroline Oliveira
[email protected]
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