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Mãe pede explicação sobre morte de soldado do Exército e diz: "está impune"

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Após um ano, a família do soldado do Exército Pedro Henrique Pimentel, que morreu no acidente com o comboio do 2° Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) na PI-113, ainda não tem explicações sobre as causas e nem recebeu nenhum auxílio do Exército e do poder público. O caso foi destaque no Jornal do Piauí desta segunda-feira (09).

A mãe do soldado, Amanda Santos, afirma com revolta que nunca recebeu um esclarecimento do Exército sobre o caso e diz que nunca recebeu nenhum benefício pela morte do filho, que morreu em serviço. O soldado estava com outros 25 militares no veículo, que saiu da estrada entre os municípios de Barras e Cabeceiras.

"Entreguei meu filho lindo, alegre e cheio de sonhos e eles me entregaram morto", disse a mãe.

Segundo o Exército, o inquérito militar que apura o caso foi concluído e enviado para o Ministério Público Militar, mas até o momento nada foi divulgado acerca do resultado. A família do soldado entrou com ação na 2ª Vara da Justiça Federal, em Teresina, pedindo que a mãe receba uma indenização, porém a decisão do juiz Marcio Braga Magalhães foi de que o caso não era de competência da Justiça Federal e sim do Juizado Especial Federal.

A advogada vai recorrer da decisão, uma vez que o juizado cuida de casos simples que não ultrapassem o valor de 60 salários mínimos. O pedido da advogada é amparado em portaria do Exército que regula situações de acidentes em serviço e prevê em caso de falecimento em serviço que cabe pagamento de pensão militar e solicita na forma post mortem, que é uma promoção de patente pós morte.

"O que falta é um esclarecimento maior e uma providencia quanto a isso, porque ta impune", disse Amanda.

Outras quatro famílias de militares que estavam no acidente ainda hoje sofrem com as sequelas. O comboio do Exército trabalhava nas obras de construção da rodovia PI-222 e retornava para Teresina quando ocorreu o acidente. O 2° BEC afirmou que o inquérito militar já foi concluído e enviado para o Ministério Público Militar e aguarda o andamento do processo. O batalhão informou também que o comandante está em viagem, mas já tomou conhecimento do trâmite do processo. Ele deve se manifestar sobre o caso na próxima sexta-feira (13) que é quando retorna para Teresina.

 

Rodrigo Antunes
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