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Lloris lidera França com discrição e ganha elogios de companheiros

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Fotos: RFS.RU

SÃO PETERSBURGO, RÚSSIA (UOL/FOLHAPRESS)

Hugo Lloris, 31, ganhou a tarja de capitão em 2012, quando Didier Deschamps assumiu a França. Discreto, convive com elogios de companheiros. E tem feito jus a isso.

Contra o Uruguai, fez uma das defesas mais incríveis do Mundial ao espalmar cabeçada de Cáceres e evitar o empate. Diante da Bélgica, em pelo menos duas oportunidades, com o jogo 0 a 0, evitou o gol rival.

Sem falar muito, o jogador do Tottenham tem papel fundamental na ida da França para sua terceira final de Copa do Mundo.

"Ele foi rápido, brilhante. Eu pensei que a bola ia entrar. E ele ainda se jogou aos pés de Godín. É reconfortante ter Hugo no gol. Quando ele faz algo assim, devemos agradecer e abraçá-lo", disse o zagueiro Varane após o jogo contra os uruguaios.

Somente o centroavante Giroud, 31, e o zagueiro Rami, 32, são mais velhos do que Lloris no elenco, que ao lado da Nigéria, com média de idade de 26 anos, é o mais novo desta Copa do Mundo.

Deschamps decidiu renovar a equipe que caiu nas quartas de final da Copa de 2014, e mesmo a que perdeu a final da Euro em 2016, mas precisa de caras com rodagem para dar sustentação ao grupo. Lloris é um desses.

"Temos jogadores jovens, talentosos, de um potencial incrível. Acho que essa mescla é importante. O que posso ajudar? Conversar e fazer o trabalho dentro de campo", disse Lloris.

A confiança do elenco em Lloris é tão grande que o colocaram, por exemplo, para ser o líder da comissão de jogadores que negocia os valores de premiação com a FFF (Federação Francesa de Futebol). E ele optou por chamar atletas mais jovens para fazer parte do grupo, como Griezmann e Varane -fecharam que a federação dará 30% do que receber da Fifa para os atletas dividirem. Em caso de título serão cerca de R$ 44 milhões a repartir.

Em 10 de julho de 2016, Lloris estava no gol na final da Eurocopa-2016, na derrota por 1 a 0 para Portugal. Por isso a chegada à final ainda deixa o goleiro com um pé atrás. Falta um passo, mas em 2016 também faltou.

"Estamos felizes hoje, mas falta alguma coisa ainda. Em 2016 chegamos tão perto, tão perto. Não podemos estar satisfeitos ainda", afirmou.

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