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Fortaleza tem 2º dia de ataque a ônibus e prédios públicos

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Um novo ataque incendiário contra ônibus do transporte público ocorreu na tarde deste sábado (28) em Fortaleza. Um veículo foi destruído na Rua Joaquim Martins, no Bairro Passaré. Os criminosos bloquearam a via, obrigaram os passageiros a descer e arremessaram coquetel molotov no ônibs. Não há relatos de pessoas feridas.

Conforme o tenente da Polícia Militar Leandro Salazar, uma equipe vai permenecer no local.

Fortaleza sofre uma onda de ataques contra prédios públicos e a frota de ônibus desde a madrugada de sexta-feira (27), quando um bando arremessou um coquetel molotov no pátio do Detran e incendiou cerca de 150 motocicletas.

Nove ônibus foram destruídos em Fortaleza desde a sexta-feira e um em Horizonte, na Região Metropolitana.

A Secretaria de Segurança Pública reforçou a segurança nas áreas onde estão ocorrendo os crimes. A pasta não divulgou a motivação dos crimes.

Resumo dos ataques

  • Nove ônibus destruídos em Fortaleza
  • Um ônibus destruído em Horizonte, na Grande Fortaleza
  • Ataques ao transporte público nos bairros de Fortaleza Álvaro Weyne e Jacarecanga; as chamas foram controladas antes que destruíssem os veículos
  • Disparos de arma de fogo na agência dos Correios, no Bairro Jacarecanga; no prédio do Detran do Bairro São Gerardo; e na sede da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã, no Bairro Vila União
  • Coquetéis molotov foram arremessados na Regional IV, da Prefeitura de Fortaleza, no Bairro Serrinha; o fogo não se alastrou pelo prédio
  • Coquetel molotov arremessado contra uma agência bancária, no Carlito Pamplona
  • Mais de 150 motocicletas incendiadas no pátio do Detran em Fortaleza

Suspeitos identificados

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que três suspeitos de participarem dos crimes foram identificados.

Dois homens foram conduzidos para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) suspeitos de participar dos ataques a ônibus. No entanto, eles foram liberados em seguida, por não ter sido caracterizada situação de flagrante.

A polícia não confirmou a motivação para os ataques. Segundo o levantamento do Sindiônibus, os veículos foram incendiados por "criminosos residentes na região do Alvorada", periferia da capital cearense.

A Secretaria da Segurança Pública acrescentou que o policiamento ostensivo foi reforçado nas regiões atingidas pelos ataques. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) investiga as motivações dos crimes.

Fonte: G1

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