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Eleições 2018: batalha jurídica vai acirrar campanha no Piauí

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Advogados Wildson Oliveira e Germano Silva da coordenação juridica da campanha de Wellington Dias

À medida que as eleições se aproximam, a disputa entre as coligações torna-se cada vez mais acalorada no Piauí. Além do embate político e das estratégias para liderar nas intenções de voto, existe também muito trabalho nos bastidores. Advogados e assessorias jurídicas acompanham de perto as ações dos adversários em busca de irregularidades.

Entre os candidatos ao Governo Estadual, essa disputa é mais evidente. Não à toa, tanto o governador Wellington Dias (PT), candidato à reeleição, como candidatos da oposição, a exemplo do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB), já montaram e reforçaram suas equipes jurídicas. 

Do lado de Wellington Dias, os advogados Germano Tavares e Wildson Oliveira coordenam a assessoria jurídica. A defesa de Luciano Nunes é feita pelos advogados Carlos Yuri e Giovana Nunes. Nessa disputa, as equipes estão atentas a possíveis irregularidades dos adversários para recorrerem à Justiça Eleitoral.

“A Justiça Eleitoral tem sido bastante rigorosa com situações que desequilibram o pleito e não estão de acordo com a lei. Por isso, é muito natural que as assessorias jurídicas analisem os candidatos opositores em busca de condutas vedadas para que sejam aplicadas as devidas punições”, diz o advogado Wildson Oliveira, um dos coordenadores jurídicos da campanha do governador Wellington Dias (PT).

Para Giovana Nunes, da coordenação jurídica da campanha de Luciano Nunes (PSDB), o aumento da judicialização junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TER-PI) se dará pelo impacto nas mudanças ocorridas na lei eleitoral. 

"Haverá uma demanda sobre a interpretação do TRE. Estamos passando por um período de transição e isso gera expectativa. Hoje se discute a citação ou intimação eletrônica, quando, no pleito passado, era via fax. São mudanças que merecem cautelas", ressalta Giovana Nunes.

Advogados Giovana Nunes e Carlos Yuri, da coordenação jurídica da campanha de Luciano Nunes

REDES SOCIAIS E FAKE NEWS

Nesse novo cenário, as redes sociais dos candidatos merecem atenção especial. A todo momento chegam ao TRE-PI pedidos para que vídeos e postagens sejam retirados do ar sob a alegação de propaganda eleitoral irregular.

O advogado Germano Silva acredita que as redes sociais terão uma atenção especial na campanha, principalmente pelas fake news (notícias falsas). 

"Será a primeira eleição que a rede social terá um papel relevante e vai exigir da assessoria jurídica uma atitude rápida de combate às fake news para não denegrir a imagem do candidato. Acreditamos que teremos algo bem intenso durante toda a eleição com fatos que darão trabalho tanto para a justiça como para as assessorias", avalia Germano, que é um dos coordenadores jurídicos da campanha do governador Wellington Dias.

Carlos Yury, advogado do PSDB, lembra que a pré-campanha foi tranquila. Ele acredita que o impacto das fake news será menor devido às campanhas na mídia e do próprio TRE.  "Creio que uma das principais mudanças está na propaganda na internet e seu impulsionamento mais seguro para o candidato", pontua.


Flash Yala Sena 
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