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A conterrâneos de Manuela, Haddad diz que vice é simbólico

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Foto: Keiny Andrade/Folhapress

CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Vice da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até que seja substituído pela gaúcha Manuela D'Ávila, o ex-prefeito Fernando Haddad afirmou, nesta quarta-feira (8), a uma rádio do Rio Grande do Sul, que "o vice é uma pessoa mais simbólica do que efetiva".

Em entrevista à rádio Guaíba, Haddad fez essa afirmação ao justificar a escolha do hoje presidente Michel Temer (MDB) para a vice da ex-presidente Dilma Rousseff.

"O Temer, até um determinado momento, se comportava como um deputado que poderia ocupar a posição de um vice decorativo. Nunca foi uma grande liderança no país", afirmou Haddad, acrescentando que "ninguém elege um presidente achando que o vice vai dar um golpe".

Segundo Haddad, até o atual candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, "diz que Temer fez um papelão ao apoiar o impeachment de Dilma".

Haddad disse também que ninguém iria supor que o PSDB se aliasse a Temer para dar um golpe no país.
"Em vez de condenar a atitude traiçoeira de Temer, vamos condenar Dilma por ter sido traída?", argumentou Haddad.

Dez minutos após essas declarações, Haddad foi questionado se imaginava Manuela em um papel decorativo. O petista respondeu com outra pergunta: se alguém acredita que Manuela seria capaz de dar um golpe no titular da chapa. 

Haddad alegou ter usado de ironia para se referir exclusivamente ao fato de o próprio Temer ter se declarado um vice decorativo para justificar uma traição.

O ex-prefeito também se valeu de uma pergunta para defender uma união com o pedetista Ciro Gomes no segundo turno: "Você vê a hipótese de Ciro apoiar o PSDB no segundo turno? Vê a hipótese de Ciro apoiar Bolsonaro?"

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