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Vice de Elmano não quer carreira política e diz que falta compromisso

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O médico Luiz Ayrton Santos, candidato a vice-governador na chapa do senador Elmano Férrer (Podemos), disse nesta quinta-feira (9) que não é projeto seu seguir carreira na política. Segundo ele, seu nome foi colocado à disposição para contribuir e levar mais compromisso para a administração pública.

“Eu não tenho experência política, só tenho desejo de melhorar. Meu compromisso é com o respeito ao outro, meu compromisso é com o Piauí. Acho que estou trazendo uma ideia, pois eu não quero ter uma carreira política, não preciso da carreia política, tenho a minha pessoal bem estruturada. Mas sinto a necessidade de que mais pessoas em determinadas áreas precisam sair de casa. Não podemos entregar esse país para meras pessoas que utilizam meio político para a sua sobrevivência pessoal. Estamos em um país cheio de pessoas com carreiras políticas, sonhando com a próxima eleição, juntando nas aglutinações de mesa para se garantir o seu próximo emprego. Quem são essas pessoas que estão dispostas a criar o nosso mundo?" questionou, criticando a falta de compromisso com a gestão pública.

"Sou piauiense ao extremo e resolvi abraçar essa causa. É uma opção de poder colaborar injetando mais compromisso. Falta compromisso com a coisa a pública”, afirmou ao participar de entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

O médico criticou a perda de tempo na política e disse que o povo não tolera mais discussões sobre que nomes são fortes para uma eleição, por exemplo. “Temos que olhar na cara e dizer que compromisso nós temos com a população. A gente tem que colaborar no processo político como no dia a dia da sua casa. Perdemos muito tempo discutindo quem vai ser o político. Chega, a sociedade não quer isso”, declarou.

O vice de Elmano chegou a dizer que conhece  mais o estado do que muitos piauienses e comentou a dependência quase unâmine do SUS pela população do SUS

"Acho que sou muito mais piauiense do que muitos piauienses foram. Descobri que 90% da população precisa do SUS para sobreviver na saúde. Só 311 mil pessoas têm acesso a planos de saúde no Estado. Nunca haverá um rico feliz se a maioria for pobre. É para isso que proponho. Pode ser que eu desista ao final da eleição, mas pode ser que eu continue", afirmou.

Foto: Catarina Malheiros

Hérlon Moraes
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