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Argentina aumenta taxa de juros para conter inflação

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O banco central da Argentina elevou a taxa básica de juros de 40% ao ano para 45% nesta segunda-feira (13), após o peso cair para patamar recorde.

A moeda desabou 3,79% neste pregão, contaminada pela crise cambial na Turquia e em meio a escândalo de corrupção envolvendo políticos e empresários.

A autoridade monetária elevou a taxa para reduzir o risco de um aumento na inflação, acrescentando em um breve comunicado que manteria os juros neste nível até pelo menos outubro.

O BC argentino também emitirá menos em lebac (dívida de curto prazo), que deverá vencer para reduzir o endividamento.

O movimento é consistente com os US$ 50 bilhões (R$ 195 bilhões) em empréstimo que o país obteve no começo deste ano junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional), disse o porta-voz do Fundo, Gerry Rice, em comunicado.

O Banco Central argentino tenta encorajar os cidadãos do país a permanecerem comprados no peso, o que ajudaria a conter a inflação.
Estimativas da autoridade monetária apontam que os preços ao consumidor podem subir 32% neste ano, ante 25% em 2017.

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