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A crise riverina é apenas mais uma no futebol piauiense

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O momento é agitado no River Atlético Clube. O diretor Haroldo Francisco acusou o presidente Genivaldo Campelo de depositar na conta de uma das suas empresas mais de 500 mil reais da agremiação e chegou a entregar à imprensa comprovantes da transação bancária, além de fazer duras críticas ao mandário tricolor e ameçar ingressar na Justiça para "passar a limpo a situação".

Foto - Vianey Moura - Rivengo - Arquivo

Disse, também, que há uma dívida na faixa de 1 milhão e 800 mil reais. O presidente falou à imprensa e dirigiu severas acusações ao diretor, autor da denúncia, e à diretoria financeira. É possível que tenhamos desdobramentos do caso, com detalhamento da situação administrativa do tricolor nas gestões anteriores e na atual. 

Foram inúmeros os meus comentários no rádio, na Tv e no portal cidadeverde.com a respeito do que acontece no futebol piauiense, envolvendo todos os clubes. Destruiram patrimônios valiosíssimos dos clubes da capital: River, Flamengo e Piauí. Com certeza, tudo aconteceu de maneira irregular. 

Aqui no Piauí ninguém respeita estatuto de clube, Estatuto do Torcedor, associados, torcedores etc. Tudo é feito de acordo com os interesses de alguns e jamais de acordo com os interesses das agremiações. Detonaram os patrimônios construidos ao longo de anos por dirigentes que marcaram épocas de realizações.

O caso mais recente é do próprio River Atlético Clube. Fiz cobertura para a TV Cidade Verde de uma reunião na qual foi apresentado o projeto que consistia na venda da sede da avenida Senador Arêa Leão por 13 milhões de reais para uma empresa de São Paulo. 

A receita seria usada para comprar o CT no povoado Alegria por 01 milhão e na construção da sede administrativa na Av. Kennedy e no CT para as equipes de base no terreno de 5 hectares na BR-343. 

E ainda sobraria dinheiro. Depois mudou tudo e surgiu a história das valiosas salas no Edifício construido no local da sede original. Mais tarde veio a público a conversa de que o CT da Alegria foi comprado fiado e o River nunca recebeu sala alguma. E o que é pior: segundo foi dito das entrevistas desta semana, o River deve 1 milhão e 800 mil reais. Onde vão conseguir tanto dinheiro para pagamento da dívida ?

Nossos clubes são "administrados" como se fossem bodegas, pequenos comércios. O sistema é de um atraso de fazer vergonha e ninguém sabe até quando vai perdurar. 

 

Dídimo de Castro
[email protected]

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