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Wellington Dias vai parar nos TTs do Twitter com ação de influenciadores e gera polêmica

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O governador Wellington Dias (PT), que tenta à reeleição, foi parar neste domingo (26) nos Trending Topics do Twitter (TTTs) - os assuntos mais comentados do microblog na rede social. 

A polêmica teve inicio com postagens de internautas que acusavam uma agência de pagar influenciadores digitais para divulgarem ações positivas de gestores do PT na rede social. Entre as mensagens está ações do governador Wellington Dias. A assessoria do governador divulgou nota garantindo que não contratou e não tem ligação com a empresa. 

Veja na íntegra a nota: 

"Sobre a repercussão do nome do governador Wellington Dias nas redes sociais, em especial no Twitter, é importante esclarecer que esta não é uma atividade organizada pela campanha. O que se observa pelos comentários nas redes sociais e nos prints que circulam é que este é um movimento nacional, que simpatiza com a esquerda e com o Partido dos Trabalhadores. O governador Wellington foi incluído de alguma forma por fazer parte deste contexto".

Os internautas fazem ataques ao governador e sua gestão. Alguns ironizam chamando o estado da "nova Dubai", uma "espécie de Suécia". A resposta de parte do público nas redes sociais é de revolta e deboche. 

"Esses ‘influencer’ falando do Wellington Dias, mas a maioria nem sabia que o Piauí existia", comentou uma internauta.

"Piauí seria uma espécie de Suécia com uns 40 graus a mais. pruuu Pronto, já falei bem, agora cadê o meu dinheiro?", brincou outro. 

As mensagens divulgadas pelos influenciadores digitais elogiam a educação do estado, principalmente o ensino técnico, o projeto Piauí conectado e o último dado da Folha que colocou o estado como terceiro mais eficiente e com menor taxa de homicídios do Nordeste.

A polêmica virou vários memes que circulam no microblog. 

As postagens estão sendo batizadas  com a hastag #WellingtonDiasGate. Até às 16h30 de hoje, eram mais de 29 mil tweets sobre o assunto usando #Piauí. 

A oposição já acionou a justiça eleitoral para investigar a propaganda no Twitter a favor do governador. A coligação de Luciano Nunes (PSDB) ingressou com ação. Veja aqui

Preconceito ao estado

Consultor de marketing, responsável pela empresa Follow, que faz o contato com os internautas, Rodrigo Cardoso, atribuiu a polêmica no Twitter a preconceito ao estado. Segundo ele, a empresa faz ações rotineiras e nunca teve problema. 

"É preconceito ao Piauí. Pessoas que moram em São Paulo não podem falar do estado? pode sim, são pessoas do campo progressista, de esquerda que acompanham as discussões em todos os estados", rebateu Rodrigo.

Ele informou que a empresa trabalha com o movimento em defesa do Lula com sugestões de conteúdos sobre partidos de esquerda, o movimento LGBT e mulheres.

"É uma estratégia nacional. Não temos contrato com o governo do estado e o governador foi citado porque está inserido neste contexto de esquerda". 
 

 

Flash Yala Sena
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