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Em 2008, calazar já fez oito vítimas em Teresina

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Em todo o município de Teresina, pelo menos 85 casos de calazar humano foram detectados este ano, destes, oito pessoas morreram vítimas da doença. A maioria na zona Sul da capital, os dados são da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

De acordo com o médico veterinário João Pereira, a maior ocorrência de casos tanto em humanos como em animais são registrados nas periferias da cidade, onde o desmatamento está cada vez maior.

“O mosquito vetor está perdendo seu habitat natural que são matas e florestas, por conta do crescimento da cidade e por isso invadem as casas e ao picarem cães e animais silvestres infectados com a doença transmitem aos homens, também através da picada”, explicou.

Amariles Borba

A gerente de Epidemiologia da FMS, Amariles Borba, informou que os números são parecidos com o mesmo período de 2007, mas as pessoas precisam tomar medidas para que as estatísticas não cresçam.

“Os mosquitos estão mais adaptados aos domicílios do que ao seu antigo habitat, atualmente, por isso a população tem que colaborar para a redução dos casos da doença. As residências devem ser arejadas, com claridade e ventilação pelo menos por quatro horas diariamente, por que o flebótomo (mosquito vetor) gosta de escuridão”, destacou a médica.

O Centro de Zoonoses realiza exames em diversos animais mensalmente em algumas áreas são consideradas prioritárias. Os bairros recebem essa característica quando apresentam 4,4 ou mais de casos de calazar humano, nos últimos cinco anos.

Atualmente, os bairros que mais causam preocupação nos técnicos da Zoonoses são: Santa Maria da Codipi (zona Norte), Vale quem Tem (zona Leste), Satélite (zona Leste), Pedra Mole (zona Leste), Parque Itararé (zona Sudeste) e na zona Sul, Santo Antônio e Angelim.
 
 
 
Caroline Oliveira
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