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Diretor-geral da PF se reúne com coordenadores de campanhas

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, se reuniu na tarde deste sábado (8), em Brasília, com coordenadores de campanhas para tratar da segurança de candidatos à Presidência da República. Segundo a assessoria da PF, a campanha do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, não enviou representante ao encontro deste sábado.

A reunião aconteceu dois dias depois de Bolsonaro levar uma facada na região abdominal durante um evento de campanha na cidade de Juiz de Fora, interior de Minas Gerais. O convite para a conversa partiu da própria direção da PF e foi encaminhado aos cinco comitês de campanha dos presidenciáveis que solicitaram proteção da corporação.

"Durante o encontro, os representantes foram informados que, em decorrência da elevação do nível de alerta provocado por evento crítico no decorrer de campanha, haverá aumento do efetivo policial colocado à disposição das equipes de segurança", diz trecho de nota divulgada pela assessoria da corporação ao final do encontro com os coordenadores de campanha.

"Aos responsáveis pelas campanhas dos candidatos foram reafirmados os critérios de atuação, as orientações e os protocolos adotados pela PF", complementa o comunicado.

Conforme o Ministério da Segurança Pública, antes mesmo do ataque, Bolsonaro já tinha a maior das equipes de segurança entre os presidenciáveis. São 21 policiais federais, sendo que 13 deles estavam acompanhando o candidato durante o atentado. Outros 50 policiais militares reforçavam a segurança do candidato do PSL em Juiz de Fora.

Além de Bolsonaro, outros quatro presidenciáveis solicitaram segurança da PF durante a campanha: Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

Após o ataque a Bolsonaro, o presidente da República, Michel Temer, solicitou à PF reforço na segurança de candidatos à Presidência. Cada candidato a presidente da República tem direito a uma equipe de segurança de até 21 policiais federais especializados em dar proteção a autoridades.

Em ato de campanha neste sábado no centro de São Paulo, Marina afirmou que não vai solicitar à PF reforço em sua equipe de segurança.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (7) que, muitas vezes, os candidatos não seguem o protocolo de segurança indicado pela Polícia Federal. Ele disse esperar que o atentado contra Bolsonaro chame a atenção dos candidatos para os protocolos de segurança.

Fonte: G1

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