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Título nos EUA recoloca dominante Djokovic nas grandes disputas

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DANIEL E. DE CASTRO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Após o título do Aberto dos EUA conquistado neste domingo (9), Novak Djokovic está de volta a várias disputas que envolvem os principais tenistas do mundo.

As duas mais imediatas são pela liderança dos rankings de 52 semanas e da temporada. Na lista principal da ATP, agora ele é o terceiro colocado, com 6.445 pontos. À sua frente estão Roger Federer (6.900) e Rafael Nadal (8.760).

O espanhol tem 1.280 pontos para defender até o fim do ano, e o suíço, 2.100. Djokovic, que não atuou no segundo semestre de 2017, não terá nenhum desconto, ou seja, cada vitória significará pontos somados para o sérvio.

Na corrida da temporada, ele já é o segundo colocado, com seus 6.445 pontos. O líder, Nadal, tem 7.480. Atrás deles vêm Juan Martín Del Potro (4.910) e Federer (4.800).

Outra disputa que volta a ganhar a concorrência do sérvio é no número de títulos de torneios do Grand Slam. Federer lidera com 20 conquistas, seguido de Nadal (17) e Djokovic (14), que neste domingo igualou a marca de Pete Sampras.

O tenista de 31 anos leva ampla vantagem sobre os rivais no retrospecto recente. Nos últimos cinco anos, o sérvio ficou com o troféu de 8 dos 20 torneios desse nível realizados. Nadal ganhou 4, Federer e Wawrinka, 3, e Andy Murray e Marin Cilic, 1.

Em Wimbledon e principalmente nos EUA, Nole voltou a jogar o melhor tênis do circuito. Se ainda é cedo para dizer que ele voltará a ter temporadas dominantes como as de 2011 e 2015, nenhum adversário aparenta ter tantas condições de fazer isso.

Apesar da lesão no cotovelo que o levou a passar por cirurgia em fevereiro, ele é o mais inteiro entre os tenistas do "Big Four". O joelho de Nadal, o quadril de Murray e os 37 anos de Federer colocam o sérvio em vantagem nesse aspecto.

Djokovic iniciará a temporada de 2019 com chances de repetir um feito que nenhum dos seus rivais conseguiu: vencer os quatro Slams em sequência.

Para igualar a marca de 2015/16, ele terá que ganhar o Aberto da Austrália e Roland Garros.

Missão complicada, mas, pelo que se viu em Nova York, nada impossível.

 

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