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Mundial começa a desenhar quadro do judô para Tóquio-2020

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MARCELO LAGUNA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O Mundial de judô de Baku, no Azerbaijão, começa a desenhar nesta quinta-feira (20) o cenário da modalidade para os Jogos Olímpicos de 2020, no Japão. Esta será a primeira competição que efetivamente valerá pontos para o ranking que valerá como classificação para o evento olímpico.

"Muitos atletas estão retornando de um período sem competir, outros voltando de lesão e com isso, o ranking está distorcido. Acho que este Mundial será um marco para começar a ajustar esse ranking, por já começar a valer pontos para a Olimpíada". afirmou Ney Wilson, gerente de alto rendimento da CBJ (Confederação Brasileira de Judô).

O dirigente também acredita que o Mundial de Baku servirá para que se tenha uma noção mais real das grandes forças no novo evento incluído no programa olímpico de 2020, a disputa por equipes.

"No último Mundial, tivemos um ótimo desempenho. Agora, a coisa vai ser diferente. Muitos países que só investiam no masculino e outros que só investiam no feminino, hoje começaram a buscar um trabalho mais equilibrado", disse Wilson.

Terceiro colocado na classificação final do Mundial de judô de 2017, em Budapeste (HUN), com cinco medalhas (uma de ouro, duas de prata e duas de bronze), o Brasil chega para torneio em Baku (AZE) evitando fazer projeções. Isso não significa que há pessimismo entre os integrantes da comissão técnica brasileira.

"Nossa equipe ainda está em um processo de transição, temos muitos atletas jovens, principalmente no masculino. Mas não tenho dúvida de que estamos fazendo uma preparação das melhores que já fizemos", diz Ney Wilson.

Para ele, na preparação houve uma preocupação intensa no nível de detalhes, com mapeamento de todos os principais rivais dos brasileiros, pontos fortes e fracos. "Tenho usado mantra com os atletas e com a comissão técnica que o que faz a diferença entre uma medalha ou um quinto lugar são pequenos detalhes", afirma.

CONHEÇA A SELEÇÃO BRASILEIRA QUE DISPUTARÁ O MUNDIAL
Feminino
48 kg - Gabriela Chibana
52 kg - Érika Miranda e Jéssica Pereira
57 kg - Rafaela Silva
63 kg - Ketleyn Quadros
70 kg - Maria Portela
78 kg - Mayra Aguiar
+ 78 kg - Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza

Masculino
60 kg - Eric Takabatake e Phelipe Pelim
66 kg - Charles Chibana e Daniel Cargnin
81 kg - Victor Penalber e Eduardo Yudi Santos
90 kg - Rafael Macedo
+ 100 kg - Rafael Silva e David Moura

Equipe
57 kg - Tamires Crude
70 kg - Ellen Santana
73 kg - Marcelo Contini e David Lima

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