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Mulheres se reúnem em ato e pedem o fim da violência

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Durante os 16 dias de Campanha pelo Fim da Violência Contra a Mulher, serão realizadas palestras e debates em comunidade de Teresina, assentamentos, faculdades e penitenciaria feminina, sobre a Lei Maria da Penha.
 
Hoje, data que é comemorado o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra a Mulher está havendo uma exposição, mostrando que tipo de serviço são oferecidos às mulheres que sofrem ameaça ou são agredidas na capital e no interior do Piauí.

A diretora da Casa Abrigo Mulher Viva, Ana Cleide Nascimento, disse que a casa recebe cerca sete mulheres por mês e trabalha com a proteção à mulher. “Nós trabalhamos com a rotatividade das pessoas atendidas. Quando a mulher faz a denúncia na delegacia, ela é encaminhada para a Casa Abrigo e fica durante três meses, recebendo assistência jurídica, psicológica e social”, destacou.
 
Maria Dulce Silva, diretora Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, ela acredita que a violência não tem crescido e que o número de denúncias tem aumentado porque as mulheres estão mais encorajadas a denunciar.

“A violência contra a mulher tem uma dimensão invisível, que só aparece quando se buscam mecanismos de denúncia. A violência sempre existiu, mas hoje as mulheres estão mais encorajadas para denunciar. Essa é uma questão que deve ser encarada não só na área policial, mas como questão de política pública”, declarou Dulce Silva.

O Centro de Referência para as mulheres vítimas de violência, Francisca Trindade, Casa Abrigo Mulher Viva, Centro de Referência Especializada e Assistência Social da Prefeitura e a Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e Juventude, além da Defensoria Pública estão reunidas na praça do Fripisa, realizando um ato público pelo fim da violência contra a mulher.


 
Flash de Záira Amorim
Redação Caroline Oliveira
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