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Juiz de Curimatá tinha arma de uso restrito do Exército

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O juiz Osório Marques Bastos, do município de Curimatá, 775 quilômetros ao sul de Teresina, foi levado no início da noite desta quarta-feira (25) para o Tribunal de Justiça do Piauí. Ele foi preso no sítio onde mora no interior do Estado por porte ilegal de armas. Mas, por ter foro privilegiado, sua prisão terá de ser ratificada pelo presidente do TJ, desembargador Raimundo Nonato Alencar.
 
Ontem, na casa do juiz no povoado Carvão, distante 6km da zona urbana de Curimatá, foram encontrados várias armas, entre elas duas espingardas calibre 12, um rifle calibre 38, e uma pistola 9mm, de uso restrito das forças armadas. A operação foi acompanhada pelo promotor da cidade, Rômulo Cordão, e contou com homens do 7º Batalhão da Polícia Militar, comandados pelo tenente Leodomir da Costa e Silva. Homens de Curimatá, Parnaguá e Corrente foram destacados para a prisão.
 
Com ele foi presos também Fidel Carter, irmão do juiz e acusado de duplo homicídio no início do mês e que veio para Teresina com Osório. Os dois saíram do sul do Estado às 9h e chegaram por volta de 17h30min. Também foi preso Salvador Amorim, acusado de matar o prefeito de Redenção do Gurguéia, Joaquim Fonseca. Salvador está na Penitenciária de Bom Jesus e está transferido para a Casa de Custódia de Teresina nos próximos dias.
 
O delegado Evaldo Farias, da Gerência de Policiamento do Interior, acompanha o caso ao lado da delegada regional de Bom Jesus, Rejane Borges, e o juiz Vidal de Freitas. Somente após a decisão do presidente do TJ é que a polícia saberá para onde o juiz Osório será levado. A reunião acontece a portas fechadas, sem acesso para a imprensa.
 
Atualizada às 18h30min
 
Yala Sena (flash do TJ)
Fábio Lima (da Redação)
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