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TJ fará sessão para julgar a prisão do juiz de Curimatá

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A inédita prisão de um juiz forçará os desembargadores do Tribunal de Justiça do Piauí a realizar sessão extraordinária nesta quarta-feira (26). Ao meio-dia, eles irão analisar a legalidade da prisão do juiz Osório Marques Bastos, do município de Curimatá, 775 quilômetros ao sul de Teresina, acusado de porte ilegal de armas e suposta resistência a prisão. Caso considerem que houve irregularidades na prisão do magistrado, ele poderá ser solto ainda amanhã.
 

 
A decisão foi tomada pelo presidente do TJ, desembargador Raimundo Nonato Alencar, que recebeu o juiz e seu irmão Fidel Carter, preso pela acusação de duplo homicídio. Os dois chegaram a Teresina no início da noite desta quarta-feira e foram levados ao Tribunal. Segundo o juiz auxiliar da presidência do TJ, Vital de Freitas Filho, pela Lei Orgânica Nacional dos Magistrados, todo juiz preso deve ser apresentado ao presidente do Tribunal.
 
Osório Bastos tem 64 anos e chegou acompanhado dos filhos Dodge Bastos e Osório Filho. Primeiro juiz preso na história do Piauí, ele tinha em seu sítio várias armas, entre elas uma 9mm, de uso exclusivo das Forças Armadas. Na noite desta quarta, o juiz irá dormir em uma cela especial do quartel do Comando Geral da PM.
 

A reunião a portas fechadas durou mais de uma hora e o presidente do TJ definiu que a decisão seja do pleno. Por telefone, ele acionou os demais desembargadores e mandou enviar cópias do processo, para que os mesmos analisem o caso ainda hoje. Caso a prisão seja considerada ilegal, os advogados do juiz poderão pedir o relaxamento de sua prisão. Todos assinaram um termo de apresentação do processo.
 

 
Yala Sena (flash do TJ)
Fábio Lima (da Redação)
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