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Justiça suspende liminar e cancela anulação da eleição do Vasco

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BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A desembargadora relatora Márcia Alvarenga Ferreira, da 17ª Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu por suspender provisoriamente a liminar que anulava a eleição do Vasco. 

Com isto, Alexandre Campello volta a ser presidente do clube de maneira permanente, e o novo pleito marcado para 8 de dezembro de 2018 está temporariamente cancelado.

Em tese, a magistrada interpretou que há uma conexão com a ação que está em curso na 52ª Vara Cívil, também referente ao processo eleitoral vascaíno, e avaliou que há "o eminente risco de decisões conflitantes e contraditórias". Por conta disso, decidiu por reunir todos os processos -inclusive os recursos- no mesmo juízo, no caso, com a juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª, que está debruçada no caso desde o ano passado.

Ou seja, a partir de agora, será ela que irá decidir se concede a liminar ou não anulando a eleição de novembro de 2017 e marca uma nova. Somente com um decreto favorável ao cancelamento do pleito que os recursos serão julgados.

A liminar de anulação da eleição por denúncia de fraude concedida pela juíza Glória Heloíza Lima da Silva, da 28ª Vara Cívil, já havia recebido três recursos: um do próprio Vasco e outros dois feitos por conselheiros de maneira individual.

Na decisão que está agora temporariamente suspensa, a magistrada ainda impedia de votar e serem votados todos os 163 nomes da Chapa Azul -incluindo Eurico Miranda- os 691 nomes da urna 7, além da Junta Deliberativa e das pessoas que depuseram e foram citadas no inquérito da Polícia Civil.

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