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Flávio Nogueira aposta em Ciro Gomes para 2022: "foi lançado"

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O presidente estadual do PDT e deputado federal eleito, Flávio Nogueira, aposta no retorno de Ciro Gomes à disputa presidencial em 2022. Segundo ele, já há uma movimentação para isso, tanto do partido como do próprio Ciro.

"Já foi lançado o Ciro pra 2022. Vai começar a andar, o que ele fez sempre. Ele tem vitalidade política pra isso. É um cara que em um embasamento cultural muito grande. Hoje acho que já há um arrependimento da população. Deveríamos aí ter um presidente que, de fato, tiraria o país dessa confusão, desse embate polarizado entre duas agremiações", declarou em entrevista à TV Cidade Verde.

Flávio Nogueira disse que a candidatura de Ciro Gomes empolgou, mas a polarização terminou por prejudicá-lo.

"O Ciro Gomes foi um candidato que empolgou. Teve um percentual grande do eleitorado brasileiro, 12%. Sem sombra de dúvidas seria o melhor presidente, mas houve essa polarização do PT e o anti-PT.  O Bolsonaro nem tem essa liderança toda não. O que existe mais é um revanchismo, as pessoas contra o PT. Acho que é uma eleição plebiscitária. Nós vamos ver aí quem é  PT e quem não é. Isso é ruim para o Brasil, muito ruim. Eu tenho medo de qualquer um desses que ganhar, se teremos a paz que devemos ter. Por isso que o Ciro seria o ideal.", ressaltou, admitindo que o apoio do PDT ao Haddad no 2º turno foi difícil.

Foto: Luccas Araujo

"Tiveram muitos arranhões nesta eleição. Há quem diga que durante a formação da chapa, o ex-presidente Lula andou interferindo que o PDT não tivesse um vice-presidente competitivo de outra agremiação. O vice do Ciro saiu do próprio partido. Foi chapa pura. Houve uma articulação nesse sentido. Não deveria ter havido isso. Foi dificil pra gente estar lá apoiando o Haddad. Aí saiu o apoio critico, que indica que o candidato será Haddad porque não quer o Bolsonaro. Não vamos participar, Ciro inclusive vai pra Europa", destacou.

Executivo

Flávio Nogueira adiantou que não tem interesse de ocupar cargos no 4º governo de Wellington Dias. "Eu pretendo exercer o cargo de deputado federal. Já perdi lá atrás e não aceitaria ser secretário. Você não pode dizer não em política, mas não pretendo ser  secretário", finalizou.
 
Hérlon Moraes
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