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Sem reserva, secretário diz que 13º salário é prioridade para o governo

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O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles, admitiu nesta segunda-feira (05), que o governo do Piauí ainda não tem reserva de recursos para pagar a segunda parcela do 13º salário dos servidores. Rafael Fonteles alertou que a crise continua afetando as receitas do Estado e que a equipe econômica está trabalhando com um forte contingenciamento de despesas para garantir o pagamento, que deve ser feito por volta do dia 17 a 20 de dezembro.

De acordo com o secretário, em entrevista ao Jornal do Piauí, o pagamento do 13º é prioridade para o governador Wellington Dias.

“Não temos (reserva), mas estamos trabalhando para ter. Nós temos uma tabela e queremos seguir fielmente essa tabela. Ano passado foi muito difícil cumprir, muita gente não acreditou e a gente conseguiu. Eu alertei desde o início, comecei a alertar muito cedo, e como disse, nunca esse risco foi zerado. Sempre há um desafio no final do ano”, destacou. 

Ele acrescentou: “É bom que se diga que metade do 13º é pago no mês de aniversário do servidor. Estamos falando da segunda metade, que é paga por volta dos dias 17 a 20 de dezembro. Estamos lutando para isso, não temos essa reserva e temos confiança de que iremos honrar. É a nossa prioridade, é a do governador Wellington Dias e estamos lutando com toda equipe econômica com forte contingenciamento de despesa para priorizar o que é essencial”, explica.

O secretário ressaltou também que o governo trabalha, principalmente, para ter um controle mais rigoroso da máquina administrativa, seja analisando a possibilidade de corte de qualquer despesa, seja com pessoal, ou custeio de combustível, locação veículo, diárias, passagens aéreas, contrato de terceirizados, de consultoria ou os mais diversos possíveis. 

“Tudo está sendo estudado, inclusive essa questão de enxugamento da máquina. Apesar de a gente ter a consciência plena e a população tem que saber disso, que é uma medida que repercute pouco do ponto de vista de redução, porque continua a despesa com pessoal, que é a maior existindo. Agora, claro, toda a economia, ajuda até mesmo em termos simbólicos. O governo tem que demonstrar que está cortando na sua própria carne para poder tomar medidas que de certa forma que vão atingir toda a sociedade", observou Rafael Fonteles. 

 Imagem: Reprodução/ TV Cidade Verde

Lyza Freitas
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